MWC 2014: o futuro do mobile é mais barato e wearable

27 de fevereiro de 2014 - 1h41

A maior crítica ao Mobile World Congress que acontece nesta semana, em Barcelona, gira em torno do excesso de aparelhos anunciados previamente e da ausência de marcas líderes, como Apple e Google. Para os novatos do evento, porém, a indústria móvel apresentou uma imagem otimista durante o MWC. Confira algumas tendências apresentadas durante o evento:

Preços acessíveis
Um dos temas correntes deste ano foram os smartphones mais baratos que surgiram com o propósito de se tornarem mais acessível às pessoas que não podem gastar os US$ 500 geralmente cobrados pelos dispositivos comuns. O lançamento do smartphone de US$ 25 pelo Mozilla e a decisão da Nokia de lançar um aparelho com sistema operacional Android junto com o Windows Phone são alguns exemplos de como os usuários de baixo poder aquisitivo têm se tornado prioridade das empresas.

Internet para todos
Depois de recém adquirir o WhatsApp, Mark Zuckerberg promove agora o projeto Internet.org, desenvolvido com o propósito de fornecer um acesso barato, ou até mesmo livre, a milhões de pessoas do mundo inteiro. A grande questão é: o que é pior? Sermos potencialmente dominados pelo Facebook ou continuar permitindo que milhões de pessoas permaneçam desconectadas?

Ascensão do wearable
Os dispositivos wearable deixaram de ser uma particularidade da tecnologia. Eles representam agora o futuro que está se desdobrando bem na nossa frente em tempo real. Só resta saber quem irá acertar nessa nova aposta. No topo da lista, estão o trio Gear 2, Gear 2 Neo e Gear Fit, da Samsung. Outras inovações no mercado wearable, como o SmartBrand SWR10 da Sony e o aparelho auditivo da Apple desenvolvido pela Resound Linx, também estiveram presentes no MWC. A grande variedade desses dispositivos indicam que a categoria está apensa em estágio inicial de desenvolvimento e vem ganhando muita força.

Outras tecnologias
Um dos fatores também observados durante o evento foi a ausência de algumas tecnologias, como o QR code. Apesar de o MWC ter utilizado a tecnologia para registrar os visitantes, aparentemente não houve inovações ou grandes discussões com relação a ela.

Temas como autenticação de segurança foram muito bem representados por empresas como Samsung e LG. A primeira, com o scanner de impressões digitais do Galaxy S5, e a segunda com o Knock Code do G Pro 2. Há indícios de que, em um futuro próximo, o processo de autenticação de segurança será indistinguível da operação de dispositivos normais. Ou seja, o grande desafio é desenvolver novas tecnologias e, ao mesmo tempo, disponibilizá-las a um preço menor. Todo esse cenário indica que o mercado atual de tecnologia está apenas em estágio inicial de desenvolvimento.