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Netflix minimiza chance de boicote por parte das operadoras

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Netflix minimiza chance de boicote por parte das operadoras

O CEO Reed Hastings (foto) afirmou que nenhuma operadora dos EUA deve tomar qualquer ação que possa ser prejudicial à Netflix


24 de janeiro de 2014 - 9h56

O Netflix divulgou o balanço do último trimestre de 2013 na quarta, 22, e seu CEO, Reed Hastings, aproveitou para mandar o seu recado às operadoras de banda larga no debate sobre a neutralidade de rede nos Estados Unidos. Na carta aos investidores, Hastings afirmou que, caso as operadoras optem por bloquear o tráfego do Netflix, ou mesmo cobrar do serviço por este tráfego – um cenário que chamou de draconiano -, "nós protestaremos vigorosamente e encorajaremos nossos membros a demandar a internet aberta que eles pagam aos provedores".

A reação deve-se ao fato de a Justiça dos EUA ter derrubado as principais limitações colocadas às teles pela FCC em relação à neutralidade, o que fez com que as ações da Netflix caíssem consideravelmente no período.

Em entrevista transmitida ao vivo no YouTube com analistas de mercado, Hastings minimizou a chance de alguma grande operadora dos Estados Unidos tomar qualquer ação que possa ser prejudicial à Netflix. Mesmo assim, disparou uma ameaça. "Se as provedoras de Internet bloquearem a Netflix ou qualquer outro serviço, será a faísca para acender a chama da regulação sobre os seus serviços", disse.

O Netflix já é responsável por 30% do tráfego da Internet nos Estados Unidos, apontam alguns estudos. O início da transmissão de conteúdo em 4K não deve amenizar este cenário.
Para Hastings, no entanto, o stream em 4K pode ser bom para as operadoras. Segundo ele, do ponto de vista financeiro, pode ser visto como um problema. No entanto, a transmissão em 4K tem potencial para alavancar as vendas, disse. 

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