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O legado do Vine para o mercado de mídia
Aplicativo de curta-metragens que está sendo descontinuado pelo Twitter ajudou a dar espaço a projetos culturais sem abertura no circuito comercial
Aplicativo de curta-metragens que está sendo descontinuado pelo Twitter ajudou a dar espaço a projetos culturais sem abertura no circuito comercial
Luiz Gustavo Pacete
10 de novembro de 2016 - 12h04
O Vine, aplicativo de curta-metragens do Twitter, que está em processo de descontinuação, deixa um legado para o mercado de mídia. A possibilidade de dar espaço aos criadores independentes fez da ferramenta uma alternativa e uma forma de descobrimento de novos talentos. De acordo com Luiz Guilherme Moura, creative manager do youPix, o Vine, principalmente nos Estados Unidos, foi “importante como um espaço seguro para vozes de culturas que não costumam ter representatividade em outras redes, e encontravam na ferramenta um lugar livre de ódio, comentários ofensivos e falta de reconhecimento. ”
Em termos de um substituto para o Vine, Moura afirma que o Instagram já teve um papel determinante. “A partir do momento em que o Instagram introduziu a ferramenta de vídeo, o Vine começou a cair.” O Vine foi comprado pelo Twitter ao final de 2012 e lançada em janeiro de 2013. O aplicativo, no entanto, nunca foi o pilar principal do Twitter. O lançamento de vídeos no Instagram em 2013 dificultou ainda mais o crescimento da ferramenta. O fim do Vine acontece em um momento em que o Twitter tenta fortalecer seu produto principal, com dificuldades para angariar usuários e aumentar sua receita. Em comunicado, a empresa afirmou que vai manter o conteúdo produzido na plataforma.
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