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Ola diz alô para a concorrência de apps e ameaça Uber

Todo mundo quer ser o próximo app matador, mas apenas alguns conseguem


20 de janeiro de 2015 - 5h10

(*) No mundo dos apps, funciona assim: ou você é o maior e está entre os mais usados do mundo – seja um WhatsApp, um Instagram, um Facebook ou um Uber -, ou você desaparecerá no mar de ofertas que inundam a App Store e o Google Play, diluído entre milhões de outros apps.

O TechCrunch acaba de revelar que alguns poucos segundos e terceiros players também têm lugar no pódio dos aplicativos matadores. E vencedores. No caso, o app da vez é o Uber, que conecta motoristas parceiros e usuários, que tem enfrentado a ira das cooperativas de táxi mundo afora (foi suspenso na Espanha) e também várias polêmicas que envolvem os próprios associados. Ainda assim, o Uber foi avaliado em US$ 40 bilhões no ano passado, o que justifica que outras startups cobicem esse setor.

Nos EUA, o maior rival do Uber é o Lyft, que opera em muitas cidades também atendidas pelo Uber. Mas, um novo e ameaçador rival apareceu com força do outro lado do mundo, na Ásia. É o Ola, da Índia (mercado do qual o Uber foi expurgado), que tem como investidor a japonesa SoftBank, empresa de telecomunicações que, por sua vez, tem entre participações e controles, a Japan Telecom, a SoftBank Telecom (presente em vários países asiáticos) e a Sprint Nextel (da qual é controladora).

A SoftBank não tinha negócios em apps de caronas até outubro do ano passado. Nessa época, direcionou um investimento de US$ 210 milhões ao app Ola, da Índia. O acordo foi anunciado como o primeiro investimento no programa do SoftBank para colocar US$ 10 milhões em startups na Índia. Na época, o Ola parecia ser apenas mais um de uma série de negócios na Índia. O fato é que se tornou, também, o primeiro de um conjunto de altos investimentos em empresas rivais do Uber.

Depois do Ola, a SoftBank investiu US$ 250 milhões no GrabTaxi, no sudeste da Ásia, e, na semana passada, fechou um terceiro negócio, com um financiamento de US$ 600 milhões no app Kuadi dache, da China.

Alibaba

O Alibaba, antes mesmo da SoftBank pensar em apps de caronas, já havia investido, em abril do ano passado, US$ 250 milhões no norte-americano Lyft (aquele que é o concorrente mais forte do Uber nos EUA). Na ocasião, o investimento foi considerado um negócio curioso para o Alibaba. Contudo, dadas as propriedades extensas do Alibaba em e-commerce, foi um movimento exploratório para obter um pouco mais de expertise em startups promissoras dos EUA. O caso é que Alibaba e SoftBank têm uma longa história de parceria: a SoftBank foi um dos primeiros investidores no Alibaba e ambas as empresas colocaram dinheiro no app Kuadi dache, da China.

O fato de a SoftBank investir em apps de caronas faz parte de um programa mais ambicioso: a empresa investe em e-commerce em mercados emergentes (como Índia e China). Já investiu US$ 100 milhões no Tokopedia, da Indonésia, e também apoiou o Snapdeal e o Housing.com na Índia. Adicionar aplicativos de compartilhamento de carona (OK, pode chamar de táxi também) à sua carteira de investimentos é importante porque os serviços de transporte sob demanda têm grande potencial. Esses apps podem se tornar de uso diário para milhões de pessoas e criam redes de logística da vida real que podem ser usados para todos os tipos de serviços off-line.

(*) Com TechCrunch
 

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