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Para onde vão os jovens internautas que abandonam o Facebook
Estudo mostra que os jovens têm buscado outras plataformas, como Instagram, Snapchat e Tumblr, como alternativa à rede social fundada por Mark Zuckerberg
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14 de abril de 2014 - 3h29
A Eat24 foi apenas uma das empresas a reavaliar sua relação com o Facebook desde que ela começou a mudar seu algoritmo. Segundo pesquisa realizada pela agência Ogilvy, a partir de 2012, a rede social passou a limitar o alcance orgânico de conteúdo a cerca de 16%. Em fevereiro de 2014, essa taxa figurava entre 2% e 6%, dependendo do número de fãs por página.
Ou seja, mesmo que a página da sua marca tenha um milhão de fãs, apenas 2% verá o que você posta, a menos que você pague, é claro. Porém, transformar o Facebook em uma plataforma paga faz com que as empresas o vejam como uma plataforma de anúncios, acentuando o seu caráter comercial.
Publicidade é um dos principais motivos de muitos usuários, jovens principalmente, estarem abandonando a rede social. À medida que o site se torna cada vez mais ocupado por anúncios, pais e família, a utilização entre jovens tende a diminuir. De acordo com um relatório da iStrategy Labs, mais de 3 milhões de adolescentes deixaram o Facebook desde 2007, enquanto a taxa de usuários com mais de 55 anos de idade representou um crescimento de 80,4%.
O público jovem busca uma forma de se expressar com fotos ou vídeos, sem a poluição visual dos anúncios e sem os comentários inconvenientes de familiares. Uma pesquisa feita com mil usuários de internet entre 13 e 25 anos revelou que o Tumblr é mais popular que o Facebook, com um total de 61% dos entrevistados utilizando a plataforma.
Outro estudo realizado pela KPCB em 2013 mostrou que Twitter, Snapchat e Instagram viram sua popularidade deslanchar, enquanto o Facebook apresentou uma queda. O Snapchat, por exemplo, passou de menos de um milhão de snaps por dia em maio de 2012 para mais de 140 milhões em abril de 2013. O Instagram ganhou 60 milhões de seguidores em 2013 e a base de usuários do Tumblr alcançou, rapidamente, a marca de 47,49 milhões.
Apesar de tudo isso, o Facebook não se tornará obsoleto em um futuro próximo, garantem especialistas ouvidos pelas pesquisas. Com os dados de mais de 1 bilhão de pessoas inscritas, a rede social tem como vantagem a habilidade de direcionar anúncios melhor do que qualquer outra plataforma, garantindo maior eficiência e rentabilidade.
Para as marcas, o serviço ainda será valioso como plataforma paga, visto o grande número de usuários e ferramentas de direcionamento que ele dispõe. Dessa forma, é muito provável que os perfis do Facebook permaneçam, ainda que inativos.
Com informações do The Next Web
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