Pesquisa: internet das coisas deve atingir US$ 3,04 trilhões em 2020

19 de novembro de 2014 - 3h04

Analistas da indústria de tecnologia apostam em um crescimento expressivo da Internet das Coisas em 2015. Esse ecossistema oferece infinitas possibilidades – bilhões de aparelhos conectados em vários mercados no mundo todo, inúmeras oportunidades de receita.

De acordo com previsão recente do International Data Corporation (IDC), baseada em um estudo global, esse mercado deve saltar de US$ 1,3 trilhão em 2013 para US$ 3,04 trilhões em 2020, com uma taxa de crescimento anual de 13%. A empresa define a internet das coisas como uma teia de redes de terminais identificáveis que se comunicam sem interação humana através da conectividade IP – seja ela local, regional ou global.

O segmento engloba sistemas inteligentes, equipamentos de rede, serviços de conectividade, integração de dados, e muitas vezes outros tipos de software, aplicações, serviços e recursos de segurança. Com o amadurecimento da tecnologia, uma variedade de estratégias e key players surgirão para atender as necessidades dos consumidores – além de aumentar os fluxos de receita a partir do desenvolvimento desse novo mercado.

O IDC acredita que o mercado norte-americano conseguiu contornar os desafios da adoção da internet das coisas e estabeleceu as bases para o crescimento do mercado. Em relação ao cenário atual, a empresa afirma que provavelmente não haverá um único líder dominante nesse mercado. Isso dependerá de parcerias e serviços inovadores para criar soluções verdadeiramente valiosas.

Veja outras constatações importantes do estudo:

• No mercado da internet das coisas, uma coleção de fornecedores, prestadores de serviços e integradores de sistemas devem coexistir e combinar produtos e soluções para alcançar o sucesso.
• A base instalada e conectada de unidades da Internet das coisas vai atingir cerca de 30 bilhões em 2020.
• Startups já estão trabalhando na definição de suas estratégias para entrar nesse mercado e conduzir o ritmo de inovação dos fornecedores maiores.

Com informações do Social Media Today