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Privacidade: consumidor não confia em Google, Facebook e Twitter

Quando o assunto é armazenamento e proteção de dados online, indivíduos não se sentem seguros com as empresas, diz pesquisa


10 de janeiro de 2014 - 9h56

Os consumidores estão cada vez mais conscientes do que está sendo coletado sobre eles na web. A consequência é que empresas como Facebook, Twitter e Google perdem a confiança das pessoas.

Em pesquisa desenvolvida pela McCann, 59% de 1.100 participantes responsabilizaram o Facebook pela maior ameaça ao futuro da privacidade, enquanto 49% afirmam que o Twitter representa um perigo maior. O Google foi escolhido por 32% dos entrevistados.

Segundo Laura Simpson, diretora global da McCann Truth Central, as pessoas não acham necessariamente que o Google ou o Facebook fizeram algo de ruim com os dados, mas é algo que pode acontecer no futuro. “É um medo nebuloso”, afirma.

Por outro lado, a Amazon liderou o ranking entre as empresas que mais confiáveis, com 73% de votos. Vale observar que o Google também foi bastante citado, mas o número caiu de 2011 (63%) para (53%) em 2013.

Julie Brill, da Federal Trade Commission, diz que o maior problema não é o fato das empresas coletarem dados, mas sim anunciantes e empresas de publicidade comportamental das quais a maioria das pessoas nunca ouviu falar.

“Precisamos de legislação referente à privacidade. Na verdade, precisamos de legislação específica para a quebra de dados”, afirma Brill. Ela reitera seu apoio a um sistema Do Not Track que impeça a entrada de cookies rastreadores nos servidores.

Além disso, Brill também acredita que os anunciantes deveriam ser mais transparentes com os consumidores em relação aos dados utilizados. “É preciso descobrir como dar informações imersivas e diretas sobre o que acontecerá com os dados dos consumidores”, diz.

Confira o que Julie Brill comentou sobre o CES e privacidade: 

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