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Quanto ganha um influenciador? Qual o Retorno do Investimento no Marketing de Influência?

João Kepler mostra que para cada R$ 1 gasto em marketing de influência, uma marca faz em média R$ 6 de retorno, num formato de comunicação que já se consolidou como uma opção eficaz e viável.


5 de janeiro de 2017 - 8h19

Quando o assunto é “marketing de influência” alguns empresários mais tradicionais e que já estão no mercado há certo tempo ainda se mostram geralmente desconfiados dos resultados proporcionados pela ação. Muitos acham que se trata apenas de estratégias de marketing online e outros tantos questionam sobre a real capacidade desta ação de marketing produzir o que realmente se classificaria como um grande ROI (relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, ou seja, diferença entre o montante investido e o recebido).

O que talvez possa justificar esses pensamentos e postura de alguns é o fato de que aqueles que fazem marketing da mesma maneira que anos atrás podem pensar que isso se trata de publicidade efêmera e inconsistente.

Para se ter ideia, de acordo com um estudo feito pela SocialChorus, campanhas de marketing de influência podem captar um engajamento 16 vezes maior do que a publicidade paga em meios de comunicação. Além disso, a agência Tomoson descobriu que as empresas geram, em média, US$ 6,50 em receita para cada US$ 1 investido em Marketing de Influência e que 13% dessas empresas fazem US$ 20 ou mais para cada US$1. Dessa maneira, a agência acredita que esta é a forma mais rentável de publicidade, gerando um alto ROI.

Estas são algumas das razões pelas quais o marketing de influência está preparado para explodir, e por isso, todos os comerciantes precisam fazer disso uma grande parte de sua estratégia em 2017.

De olho neste novo cenário e panorama, abaixo você irá encontrar 5 constatações sobre o marketing de influência que toda marca e influenciador realmente precisa saber:

  • O marketing de influência supera todas as outras estratégias

Quando se trata de canais de aquisição de clientes, o marketing de influência deixa a concorrência pra trás. Olhando para a tendência mais próxima, não é difícil ver por que isso está ocorrendo. A popularidade está aumentando proporcionalmente em relação à popularidade e expansão da mídia social. Onde estão os influenciadores? Se basearam principalmente em vlogs e blogs, eles podem agora ser encontrados em quase todas as plataformas sociais, de Snapchat e Youtube ao Facebook e Instagram. A proliferação de novas plataformas de mídia social otimizadas para celular oferece aos usuários influenciadores acesso a públicos cada vez maiores que podem ser acessados a qualquer hora, em qualquer lugar através de seus smartphones. Você simplesmente não pode obter o mesmo alcance ou engajamento com anúncios.

  • Ninguém bloqueia um influenciador

Com quase 50% de todos os internautas utilizando alguma forma de tecnologia de blocos de anúncios, não é de admirar que os pop-ups não tenham o efeito desejado. Com influenciadores você não está pagando pela possibilidade de alcançar uma demo alvo – você está comprando um caminho direto para a conversão, desde que a marca em questão tem pesquisa de mercado sólida em seu fim. Isso porque a confiança já foi estabelecida, e o longo alcance dos influenciadores pavimenta o caminho.

  • É tão rentável como eles vêm

As marcas que operam com orçamentos limitados ainda podem pensar que as campanhas tradicionais de e-mail marketing são boas para a publicidade – e elas estariam certas. Afinal, quanto custa para divulgar uma explosão de e-mail? No entanto, o marketing de influência não só é uma estratégia de publicidade de custo-benefício, mas também está vinculado com o marketing por e-mail como o canal mais rentável lá fora. Quer uma estatística ainda mais convincente? As empresas estão calculando a média de US$ 6,50 por cada dólar que gastam em marketing de influência. É difícil argumentar com um ROI tão atraente.

  • Conteúdo não é tão eficaz sem o marketing de influência

Muitas empresas têm aumentado a sua produção de conteúdo para manter a relevância da marca. Mas desde 2014 o envolvimento tem diminuído. Não é que o público não tenha mais fome de conteúdo, longe disso. Mas agora preferem receber suas mensagens através de uma entidade confiável. Marcas que complementam seu conteúdo original com o marketing de influência não só verão maior engajamento, mas eles serão capazes de acompanhar os KPIs de forma mais eficaz.

  • O marketing de influência produz mais clientes engajados

Muitas empresas estão percebendo que o marketing de influência oferece clientes muito mais valiosos do que outras táticas por uma simples razão: o famoso “boca a boca”. Não há um caminho mais eficiente para a conversão, e os influenciadores com audiências leais não têm nenhum problema criando buzz significativo para produtos e marcas que eles gostam. Assim, não só a indicação forte leva a conversões, mas os consumidores muitas vezes tornam-se defensores da marca, compartilhando sua experiência positiva em seus próprios canais de mídia social, alimentando o ciclo e aumentando as vendas. Neste sentido para quem deseja, minha dica no Brasil é uma plataforma que ajuda a aproximar de forma automática e rápida, os influenciadores de vários níveis de autenticidade e relevância para o público certo com as empresas e marcas contratantes, a Digital Influencer.

Mas afinal, quanto pagar por um influenciador e onde e como encontrar estes influenciadores?

Quanto pagar a um influenciador?

Segundo a Bloglovin uma agência de Nova York, depois de pesquisar 2.500 influenciadores, os valores por canal são os seguintes:

– Instagram: 84% dos influenciadores cobram menos de US$ 250 por post e 97% cobram menos de US$ 500 para publicar um post de determinada marca.

– Facebook, 90% cobram menos de US$ 250 por post e 97% menos de US$ 100.

– Twitter a grande maioria cobrar menos de US$ 150 por tweet, sendo que segundo a pesquisa 96% cobrar menos de US$ 100.

– Blogs e Vlogs: 87% dos influenciadores cobram menos de US$ 500 por post e 96% menos de $1.000.

O Instagram é o mais popular quando se trata de ser eficaz e em atrair audiências. 60% dos entrevistados preferem Instagram, 18% preferem Facebook, e apenas 1% preferem Snapchat.

Mas é importante ressaltar que o número de seguidores não deve ser a única consideração quando for escolher um influenciador. Cada um é diferente, tem seu perfil e estilo e construir relacionamentos com eles é a melhor maneira de assegurar expectativas precisas de ROI ao longo do tempo.

(*) João Kepler é um dos mais destacados investidores anjos do Brasil, sócio da DealMatch e da Bossa Nova Investments.

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