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Terra apresenta novo portal e aposta em viewability

Na edição do Órbita deste ano, empresa mostra novo projeto e discute tendências da comunicação digital


26 de fevereiro de 2014 - 5h19

POR ISABELLA LESSA
ilessa@grupomm.com.br

O novo Terra quer reafirmar o compromisso com o leitor e ser a empresa de mídia mais inovadora do mercado. Com esse discurso, Rafael Davini, country manager da empresa no Brasil, iniciou o Órbita, evento promovido pelo veículo nesta quarta-feira, 26, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, para apresentar os projetos de 2014.

 

A interface renovada do portal é resultado de diversas reformulações na operação do Terra de dois anos para cá. Em 31 de março, a cara nova do site estreia no Brasil e em outros dois principais mercados da empresa: Estados Unidos e México, conforme antecipado pela ProXXIma. A ideia é proporcionar ao usuário uma experiência calcada em quatro pilares: design responsivo, que se adapta às diferentes telas; personalização do conteúdo; facilidade para compartilhar notícias nas redes sociais e publicidade nativa.

 

Com esses elementos, a equipe do portal espera ultrapassar aquilo que Paulo Castro, CEO da companhia, chama de “ditadura da maioria”, herança das mídias tradicionais que cede um espaço para determinado assunto sem necessariamente respeitar os interesses de cada tipo de público, que são muitos. O usuário que gosta de saber sobre futebol americano, política e jazz poderá ter acesso a notícias sobre esses temas a qualquer momento, em qualquer dispositivo e compartilhar o que viu em um toque. “Nossa tecnologia pode alcançar 100 milhões de pessoas diferentes todos os dias”, afirma Castro.

 

Viewability
O painel Viewability foi um dos destaques desta edição do Orbita, já que trata-se de uma tendência que norteará o modo de se comprar, mensurar e vender publicidade. Com mediação de José Saad Neto, editor executivo da ProXXIma, a conversa teve participação de Scott Joslin, VP da comScore, Bruna Almeida, media manager da Unilever e Davini, do Terra.

 

Joslin explicou, com base em dados da comScore, que a publicidade selecionada por categoria tem alcance geral de 44% e jovens a partir de 18 anos contemplam 88% do público impactado. Por outro lado, o alcance é mais baixo (42%) com pessoas entre 35 e 44 anos. O executivo afirma que, mesmo que a viewability seja uma forma eficiente de mensuração dos anúncios, ainda é impossível detectar 100% do target. Um dos motivos para isso é a quantidade de non-human traffic, ou tráfego de máquinas, que afeta o resultado das campanhas. Segundo ele, a comScore tem trabalhado para diminuir esse índice com a ajuda de três ferramentas desenvolvidas pela companhia, que enxerga o futuro da viewability com otimismo. "O aumento da compra programática mudará a confiança na qualidade do inventário. Uma vez que o mercado se desenvolver, não vai haver mais expressões de surpresa, 30% ou 50% dos anúncios ganharão views", afirma.

 

Um dos aspectos inovadores do viewability é o fato de que a publicidade só é contabilizada quando visualizada, formato que chamou a atenção do Terra, segundo Davini. O executivo admite que os profissionais do ramo ainda estão se concentrando para entender o que é esse conceito. Para Bruna, o que no início parecia ser apenas mais uma métrica, se mostrou uma experiência positiva para a Unilever: “Os resultados foram muito interessantes. Nos EUA, 30% dos anúncios não eram vistos e isso mudou, a relação entre publisher e agência mudou”, destaca. 

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