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Uber transforma protestos em ativação

Para lidar com manifestações no Brasil e no mundo, o aplicativo distribui sorvetes para esfriar os ânimos


24 de julho de 2015 - 4h41

Em resposta ao protesto dos taxistas que acontecem no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira 24, o aplicativo Uber está oferecendo duas viagens de menos de R$ 50 gratuitamente na cidade. "Sabemos que hoje será um dia complicado para locomoção, e para não deixar os cariocas sem opção, todos poderão utilizar a Uber para qualquer lugar da cidade gratuitamente", diz o texto da promoção.

 

A empresa também está oferecendo sorvete de graça em 250 cidades de 59 países do mundo todo – no Brasil, participam São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. O objetivo é esfriar os ânimos. Em nota, a Uber afirmou ser a favor de os usuários terem mais opções de transportes e defendeu que seu seviço gera oportunidades de negócios para milhares de motoristas parceiros.

 

Protestos no Rio de Janeiro

 

Dezenas de taxistas protestam na manhã desta sexta-feira 24 contra o aplicativo de caronas Uber. Os taxistas percorreram diversos bairros da cidade e se concentraram no Aterro do Flamengo, onde interditaram pistas no sentido centro em frente ao Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

Os motoristas amarraram fitas brancas e azuis nos carros e seguiram em comboios por algumas das principais avenidas da cidade, percorrendo as zonas oeste, norte e sul. Com o fechamento do Aterro, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio recomenda que os motoristas usem as pistas da Praia do Flamengo e ruas de dentro do bairro para fazerem o caminho zona sul-centro.

 

Os taxistas argumentam que o serviço oferecido pelo Uber é ilegal e clandestino, e, em São Paulo, chegaram a pedir a suspensão do funcionamento do aplicativo, que foi negada pela Justiça.

Suspensão em São Paulo

 

No início de julho, o aplicativo de caronas Uber perdeu um dos primeiros capítulos de uma batalha que está apenas começando. A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o projeto de lei que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para transporte remunerado. A medida, porém, ainda depende de uma segunda votação e do aval do prefeito Fernando Haddad. 

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