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União Europeia avalia compra do WhatsApp
Comissão antitruste do bloco econômico estaria questionado as empresas concorrentes para medir como o mercado se comportou após a fusão do aplicativo com o Facebook
Comissão antitruste do bloco econômico estaria questionado as empresas concorrentes para medir como o mercado se comportou após a fusão do aplicativo com o Facebook
10 de julho de 2014 - 1h28
A aquisição do WhatsApp por parte do Facebook, anunciada em fevereiro deste ano, está fazendo com que a Autoridades da Comissão Europeia, o principal órgão antitruste do continente, analise com atenção o impacto que tal negociação pode causar na concorrência e nas demais empresas de tecnologia e internet.
De acordo com matéria publicada nesta quinta-feira, 10, no Valor Econômico, as autoridades da união europeia estão fazendo pesquisas com as principais empresas de tecnologia do continente para tentar compreender o impacto que a fusão do Facebook com o WhatsApp teve em seus mercados de atuação.
Essa é a primeira vez que a Comissão Europeia analisa uma transação que envolve somente redes sociais, o que pode definir, de acordo com fontes ligadas ao assunto, os parâmetros para as futuras negociações e casos relacionados à indústria de internet, inclusive sobre a utilização e o controle dos dados pessoais a que essas empresas têm acesso.
Ainda de acordo com a reportagem do Valor Econômico, não era esperado que a negociação do WhatsApp fosse revista pela União Europeia, uma vez que as receitas que o aplicativo de mensagens instantâneas possui na região não são suficientes para acionar a Lei de Fusões do bloco econômico. O Facebook, porém, solicitou à Comissão que realizasse, no último mês de maio, uma revisão unificada, que cobrisse os 28 países do bloco. Os porta-vozes do Facebook e do WhatsApp não quiseram comentar o assunto.
Do Meio & Mensagem
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