You Pix cria faz diagnóstico inédito do mercado de creators no Brasil

17 de dezembro de 2015 - 1h31

“O que é, afinal, um creator? O que significa ser precursor de um movimento criativo ao mesmo tempo em que se tenta acontecer, ganhar dinheiro, ser profissional, a ponto de até inventar novas profissões? Qual o tamanho desse mercado? Como creators se tornaram tão influentes para audiências cada vez maiores? O que faz deles uma referência para milhares de pessoas? Como transformam talento em negócio? Como explicar um youtuber (Christian Figueiredo) que está há mais de 40 semanas na lista de livros mais vendidos do país? Ou um blog (Não Salvo) que tem 270 mil leitores diários, uma circulação só um pouco menor do que o maior jornal do país? Como um youtuber (PewDiePie) faturou mais de 7 milhões de dólares em um ano? Como um canal (Porta dos Fundos), sozinho, conseguiu reunir quase metade da audiência da TV a cabo no Brasil?.”

Essas são algumas das perguntas às quais o estudo The Creators Shift, idealizado pelo You Pix, busca responder. A corealização é da BIT filmes e tem o formato de um documento em vídeo. As entrevistas da mostra foram realizadas durante o evento Pix CON.

“Em 2015, essa nova indústria de criadores de conteúdo digital ganhou corpo, cresceu sem parar e passou a gerar um impacto cultural, comportamental e mercadológico grande e palpável. Estamos chamando esse documento de "The Creators Shift", justamente porque esse mercado de creators está passando por uma mudança grande, tanto na maneira como influencia o mundo, mas também por que os produtores de conteúdo em si estão virando grandes marcas e se transformando em empresas”, avalia Bia Granja, sócia-fundadora do You Pix juntamente com Bob Wollheim.

Um trecho do manifesto em pról do mercado de creators igualmente idealizado pelo You Pix, We Love Creators, ressalta que: “Impulsionada por uma conectividade cada vez mais onipresente e móvel, estamos vivendo a maior revolução cultural, criativa e comportamental da história da humanidade. O poder de determinar o que as pessoas devem pensar não está mais nas mãos das empresas de mídia. Se expressar e ter audiência não está mais ligado a poder econômico. A internet deu voz pra quem antes ficava quieto. Ela ampliou nossa visão de mundo, porque possibilitou que outras expressões e ideias pudessem circular e encontrar eco. Somos 120 milhões de brasileiros online, são 120 milhões de expressões possíveis”.