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YouTube contra-ataca Facebook com autoplay
Para tentar contornar o crescimento de vídeos na rede social de Mark Zuckerberg, plataforma de vídeos do Google está testando opção de reprodução automática
Para tentar contornar o crescimento de vídeos na rede social de Mark Zuckerberg, plataforma de vídeos do Google está testando opção de reprodução automática
13 de janeiro de 2015 - 1h06
No final de 2014, o Facebook anunciou que as postagens de vídeos no site cresceram 75% no ano, com visualização de mais de 1,35 bilhão de usuários no mundo. Em agosto, uma pesquisa da consultoria comScore afirmou que a rede social tomou a liderança do YouTube no período. Os dados parecem ter preocupado o site do Google, que está contra-atacando com o teste do recurso de autoplay, tido como o grande impulsionador do sucesso dos filmes na rede social de Mark Zuckerberg.
De acordo com o TechCrunch, alguns usuários estão visualizando uma opção de reprodução automática na parte de vídeos sugeridos. Atualmente, os usuários gastam, em média, 24,4 minutos no site, segundo a comScore. A mudança tem como objetivo elevar este tempo.
A assessoria de imprensa do Google Brasil confirmou o teste à reportagem de Meio & Mensagem. "Com mais e mais vídeos sendo colocados no YouTube a cada minuto, nós estamos sempre experimentando formas de ajudar as pessoas formas mais fáceis de achar, assistir e compartilhar os vídeos que mais importam para elas. Nós vamos considerar inserir ferramentas de rolamento de forma mais abrangente baseada nos feedbacks que teremos deste experimento", afirma a empresa via comunicado.
Os vídeos devem ser a próxima arma na batalha pela atenção do usuário no digital. Em dezembro, sob o argumento de melhorar a experiência, o Facebook chegou a anunciar que pararia de reproduzir vídeos de outras plataformas na timeline, direcionando os internautas que clicassem nos links para os sites de origem da postagem, que seriam abertos em uma nova guia. A experiência compromete o acesso mobile. Alguns dias depois, após ser muito criticada, a rede social voltou atrás na decisão.
Do Meio & Mensagem
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