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YouTube vai bloquear vídeos de gravadoras independentes
Segundo o Ad Age, plataforma exigirá assinatura de serviço pago
YouTube vai bloquear vídeos de gravadoras independentes
BuscarYouTube vai bloquear vídeos de gravadoras independentes
BuscarSegundo o Ad Age, plataforma exigirá assinatura de serviço pago
18 de junho de 2014 - 8h50
Dentro de alguns dias, o YouTube deve começar a bloquear vídeos de música de gravadoras independentes. A medida será aplicada a quem não aderir ao serviço de assinatura da plataforma, cujo comunicado, divulgado na terça-feira 17, declara que cerca de 5% dos selos musicais que trabalham com o Google ainda não fazem parte do serviço pago. Segundo o Ad Age, as negociações irão variar dependendo do país.
“Estamos oferecendo serviços de assinatura no YouTube com isso em mente – trazer novas fontes de receita aos nossos parceiros, além das centenas de milhares de dólares que geramos a cada ano”, afirmou a companhia.
Assim como a Amazon, que tem pressionado seus fornecedores a aceitarem seus termos de serviço ao atrasar a entrega de produtos ou ao recursar pré-pedidos, o YouTube é mais uma grande empresa que começa a gerar uma imagem não muito positiva.
O Google, concorrente das ferramentas de música da Apple e da Amazon, está concentrando esforços para atrair mais usuários e receita em suas plataformas. A companhia já oferece novos serviços, como assinatura por meio do Google Play, que oferece conteúdo para consumidores de dispositivos Android.
No mesmo dia do anúncio do YouTube, o Financial Times publicou que a empresa bloquearia vídeos de artistas como Adele e Arctic Monkeys se suas respectivas gravadoras não concordarem com o novo serviço.
A plataforma firmou parceria com grandes gravadoras: Vivendi, da Univesal Music, e EMI Group, da Sony e da Warner Music Group. A empresa diz que também assinou com selos independentes.
O serviço em questão, independentemente do dispositivo, permitirá que usuários assistam vídeos ou ouçam músicas – com menos publicidade – mesmo sem conexão de internet. Depois de alguns testes no Google, o serviço deve ser lançado em setembro.
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