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Apenas um rapaz latino-americano

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Apenas um rapaz latino-americano

Daniel Pérez Pallares, diretor de criação da Grey Brasil e membro do conselho global de criatividade do Grey Global Group, tem relação de amor e ódio com a publicidade


21 de outubro de 2013 - 6h27

Por Isabella Lessa

Diretor: Hal Hartley
Hobby: Futebol
Banda: Kraftwerk

Daniel Pérez Pallares é atípico em vários sentidos: desde criança, viveu em diversos países. É filho de um chileno e de uma equatoriana, não gostava de publicidade e começou a trabalhar na área aos 30 anos, em 2005.

No comando da criação da Maruri Grey Quito, Pallares, que é equatoriano, conquistou o primeiro Leão de Cannes de seu país.

Depois, vieram outros. Contudo, não parece deslumbrado com isso. “Há pessoas que vivem nesse universo publicitário e são geniais, mas meu estilo de vida não é glamuroso”, afirma.

Para o diretor, a boa publicidade é a que rompe conceitos antigos e abre um novo caminho para a marca. “Esse tipo de publicidade é muito rara. Grande parte da publicidade me entedia. É frívola e demasiado preocupada com a moda, que é efêmera”, diz.

Disléxico, não tinha cadernos no colégio por causa da caligrafia indecifrável. Anos mais tarde, chegou a trabalhar como jornalista nas editorias de política e cultura, mas largou o ofício porque precisava contratar ajudantes. No ensino superior, iniciou os estudos nos cursos de ciências políticas e cinema, mas não concluiu nenhum dos dois. Também foi proprietário de um selo de música eletrônica e indie no Chile e largou tudo para trabalhar com publicidade.

Estabelecido em São Paulo há alguns meses, aproveita os finais de semana para explorar a cidade. “Enquanto os paulistanos fogem, eu fico”, brinca. Entre exposições de arte e shows, Pallares gosta de surpreender-se com o desconhecido. “Por isso, fico pouco tempo em um lugar só. Quando me torno um habitante daquela cidade, vou embora.” 

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