Do computador travado ao Mac
O diretor executivo de criação da VML conta suas experiências de trabalho na Europa e recorda-se de que, no início, nem sabia o que era um computador da Apple
O diretor executivo de criação da VML conta suas experiências de trabalho na Europa e recorda-se de que, no início, nem sabia o que era um computador da Apple
Meio & Mensagem
13 de janeiro de 2014 - 8h02
Por Bruna Molina
Série: Breaking Bad
Time: Santos
Banda: Ramones
Música: Rock And Roll All Nite (Kiss)
Lugares: Nova York e Itália
Silmo Bonomi começou da mesma maneira que muitos profissionais da área: como estagiário. E em uma agência de publicidade do Banco do Brasil. Seu computador travava a cada cinco minutos. Agora, Bonomi é diretor executivo de criação da VML e afirma que, quando iniciou sua carreira, nunca havia colocado os olhos sobre um Mac, o desktop da Apple.
A primeira grande mudança chegou após dois anos de estágio, quando a agência foi comprada pela Grey. Na agência, foi premiado e, como parte do benefício, pediu para fazer um intercâmbio. Passou cinco meses em Milão, na Itália. De volta ao Brasil, ficou por pouco tempo e voltou para a Europa. Dessa vez, foi para a Wunderman, onde permaneceu por três anos como supervisor. Depois, sairia de lá para um ano sabático para retornar à Grey posteriormente.
“Experiências fora do Brasil mudam a cabeça, principalmente em relação ao processo de trabalho”, declara Bonomi. “Outra coisa foi o clique de quando me tornei diretor de criação. Quando você começa a cuidar de gente, e não mais apenas do trabalho, é algo que marca. Por isso, fui estudar como liderar mentes criativas”, completa o profissional, que, quando saiu da Grey, foi para a Idealista trabalhar com Silvio Matos. Um ano depois, recebeu o convite da VML.
O diretor lembra-se de cases importantes com os quais já trabalhou, como um projeto de uma nova plataforma para a Procter & Gamble; a campanha do Cirque du Soleil, junto com a Time For Fun; e vídeos para a LG, com Thiaguinho. Atualmente, concentra-se na segunda leva de filmes da Netflix, junto com a Paranoid. “A conquista dessa conta foi um grande marco porque temos a oportunidade de trabalhar para toda a América Latina”, diz.
Bonomi brinca que, como tem um filho pequeno e não pode fazer barulho, em casa, dedica-se à leitura. Está lendo, simultaneamente, Paris É Uma Festa, de Ernest Hemingway, Os Deuses e o Homem, de
Jean Shinoda Bolen e Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. E acrescenta, desanimado: “Estou na décima tentativa de ler Ulisses, de James Joyce”.
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