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Dos rabiscos infantis à arte final

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Dos rabiscos infantis à arte final

Desenhista, ilustrador e apaixonado pelo mundo contemporâneo, Arthur D?Araújo rende-se ao olhar artístico para inspirar-se em grandes campanhas publicitárias


16 de junho de 2014 - 8h03

Por Carolina Cestari

Filme: Uma Noite Alucinante 3: Exercito das Trevas (Sam Raimi)
Hobby: colecionar camisas estampadas
Livro: literatura contemporânea e romances policiais como a dos autores Marçal Aquino e Rubem Fonseca
Música: Los Mirlos, banda de cumbia peruana
Viagem: Nova York e Havana

A paixão pelo desenho começou ainda criança, quando ilustrava capas de livros infantis no colégio. Foi nos rabiscos que encontrou uma maneira de comunicar-se. Arthur D’Araújo, diretor de arte da Wieden + Kennedy, cria formas imagéticas do mundo por meio de suas referências artísticas tiradas das histórias em quadrinhos e do olhar observador. “No começo, era uma forma que eu tinha de me expressar com o mundo e que, posteriormente, virou fonte de diversão”, afirma D’Araújo. Recentemente, o diretor lançou o livro Sketchbooks, que reúne desenhos e ideias desenvolvidos nos últimos anos de sua carreira como ilustrador e desenhista. “Minhas inspirações vêm principalmente de referências e vivências que eu busco fora da publicidade e da ilustração”, diz.

Formado em artes plásticas pela Faculdade Belas Artes em São Paulo, o artista rendeu-se ao desafio, junto com o amigo Luciano Drehmer, de abrir seu próprio estúdio de design, o Cienfuegos Estudio. O fim do projeto o levou efetivamente ao ramo publicitário, como ilustrador na Ogilvy.

O desenvolvimento da carreira como diretor de arte na W+K foi um trabalho árduo para D’Araújo, que contou com parcerias de outros diretores para enfrentar a mudança e evoluir para trabalhos mais desafiadores. Atualmente, campanhas para grandes marcas como Forbes, Nike e a mais recente campanha das latinhas coloridas da Coca-Cola, por exemplo, são alguns resultados de suas inspirações artísticas. O artista trabalha em duas­ histórias em quadrinhos para a Editora Bimbo Groovy. “Gosto muito de colocar a mão na massa, de usar tinta ou métodos mais arcaicos e experimentais antes do computador, para tentar encontrar algo que pareça expressivo e interessante”, diz D’Araújo. O publicitário também e o idealizador de um encontro de boêmios e desenhistas que acontece mensalmente em São Paulo, chamado de Pupunha Ink, ideia que surgiu ainda na faculdade. 

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