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O som como mensagem

Daniel Galli, que não sabia nem ligar equipamentos de estúdio, usa linguística e investe na música para transmitir o recado


10 de fevereiro de 2014 - 8h09

Por Bruna Molina

Diretores: Woody Allen e Martin Scorsese
Hobby: leitura
Livros: Cem Anos de Solidão (Gabriel García Márquez), Crime e Castigo (Fiódor Dostoiévski), O Processo (Franz Kafka) e O Tempo e o Vento (Érico Veríssimo)
Cantores: Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Ray Charles e Wilson Simonal

Aos 25 anos, Daniel Galli, que viveu a infância e a adolescência em Estrela do Norte, interior de São Paulo, iniciou a carreira de produtor musical em 2003. Estudou violão desde os sete anos. Quando começou, não sabia nem ligar os equipamentos do estúdio, diverte-se. Mas sempre foi autodidata, ressalta. Para o sócio produtor da Panela Produtora, começar adulto foi difícil, pois tinha de resgatar conceitos do que não absorveu anteriormente, além de aprender a administrar uma empresa.

“Senti que era isso o que queria quando entrei em um estúdio pela primeira vez. Foi após o Fest Valda, em que minha banda venceu na categoria Cover, em 1996. O prêmio era gravar uma música no Conservatório Souza Lima”, diz. Antes de fundar a Panela, trabalhou na S de Samba com seu atual sócio, Filipe Trielli.

Galli admite que prefere trabalhar com músicos, não com a máquina. “Quando se trata de música com letra ou jingle, gosto de compor sozinho com o violão. Mas, na produção, chamo músicos para enriquecer o trabalho. Isso tem até sido um diferencial da Panela”, declara o produtor, que nunca poupou investimento musical. Mesmo com trabalhos de varejo que são, às vezes, menosprezados.

O interesse pelas letras das músicas o levou a estudar linguística. A literatura é a melhor fonte, afirma. “As pessoas precisam ter noção de linguagem musical para transmitir a mensagem que o cliente quer”.

O produtor diz que não pensa muito em como cresceu na carreira. Está focado nos projetos atuais, como o novo disco da cantora Rhaissa Bittar, Matéria Estelar. É um trabalho conceitual, que traz apólogos. Outro projeto é de produção de histórias infantis, que pretende lançar este ano.

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