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Novo diretor de cena da Zeppelin Filmes, Fred Luz preserva o valor das sensações no mundo dos filmes publicitários


11 de agosto de 2014 - 8h21

Por Raissa Coppola

Hobby: viajar e praticar esportes, como mergulho
Música: jazz
Viagem: Tailândia

“Eu descobri que o que faz andar a estrada é o sonho. É ele que deve nos mover como seres humanos”. A frase do escritor Mia Couto poderia estar na carta de apresentação do diretor de cena Frederico Luz, mais conhecido no mercado como Fred. “Estou sempre buscando novas experiências. Quero descobrir as coisas e me envolver em desafios.” Inquieto, aos 30 anos, ele chega este mês para reforçar o time da produtora gaúcha Zeppelin Filmes.

Fred não se lembra do momento em que começou a carreira, mas considera que sua trajetória na área da produção teve início na infância, em meio a livros e bibliotecas. “Minha mãe fazia doutorado em Literatura e eu a acompanhava nas pesquisas. Sempre brincava de redesenhar capas de publicações, contando novas histórias.” Amante de fotografia e música, o diretor considera que as artes delinearam sua personalidade e o levaram à publicidade de forma quase orgânica.

Ao prestar vestibular, oficializou a decisão profissional ao ingressar no curso de propaganda da Universidade de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. O diretor de cena terminou a graduação na ESPM local. Abriu uma produtora com amigos e, após algum tempo, transferiu-se para a Cápsula Filmes, também de Porto Alegre, onde ficou por seis anos. Por lá pode contar histórias de clientes como Olympikus, Tramontina e Banrisul.

A paixão por narrativas o levou a outros mundos. Em agosto de 2013, foi um dos palestrantes da edição local do TED. Em sua apresentação, defendeu a sensibilidade como norte na criação de roteiros. “Nossa vida é tão corrida que acabamos não olhando para o mundo lá fora. Quando isso acontece, há um resgate. As boas histórias fazem o espectador enxergar o mundo. Elas trazem emoção. Prendem e despertam”, filosofa. 

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