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Tudo é possível no mundo de Alice

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Tudo é possível no mundo de Alice

Fundador da agência Alice Wonders, Erik Winck acredita que, na publicidade, há infinitas possibilidades


15 de julho de 2013 - 8h00

Eric Winck parece ter nascido com um chip acoplado ao cérebro, como seus amigos dizem. Desde novo, demonstrava habilidades em programação. Aos seis anos, fez um programa de senha e animação em letrinhas em um Apple 2. “Meu pai trabalhava na IBM e também foi dono de uma loja de aluguel de cartuchos para o videogame Atari. Aos três anos, havia testado todos os jogos”.

A facilidade, somada à vontade de desenhar, levou Winck à publicidade. Formado em design pela Faap, é sócio da agência Alice Wonders, que atua em ativação e marketing de experiência, ao lado de Alê Valdivia. Começou em 2000 como estagiário de uma gráfica expressa. Depois, passou pela TV Online, primeira geradora de conteúdo banda larga em São Paulo. “Produzíamos vídeos, flashes e transmissões online de eventos como SPFW e e-learning”, relembra. Após essa experiência, tornou-se sócio da Laika Design, onde permaneceu durante oito anos como responsável pela área digital. “Escrevíamos, desenhávamos, tocávamos, programávamos e atendíamos. Trabalhamos com branding e as derivações, mas, em 2009, focamos no digital e foi quando fundamos a Alice Wonders”.

Na agência, coordena projetos especiais, criação e desenvolvimento, tecnologias e novos negócios. De acordo com Winck, o nome faz referência ao livro Alice no País das Maravilhas, no qual tudo é possível. “As empresas não podem se valer mais do que já foi feito no passado em marketing. Há infinitas”.

Outra área que Winck gosta de explorar são as trilhas sonoras. Na Laika Design, por exemplo, ajudou a compor trilhas e sons para muitos trabalhos. O publicitário toca guitarra e piano há mais de 15 anos e, posteriormente, aprendeu também bateria.

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