Facebook é condenado em US$ 500 milhões
Empresa é acusada de infringir direitos autorais com Oculus Rift
Empresa é acusada de infringir direitos autorais com Oculus Rift
Mariana Stocco
6 de fevereiro de 2017 - 11h20
O Facebook, dono da fabricante de óculos de realidade virtual Oculus Rift, foi condenado nos Estados Unidos a pagar US$ 500 milhões em um processo onde é acusado de roubar uma parte da tecnologia desenvolvida pela empresa ZeniMax.
No pedido original, a empresa pedia uma indenização de US$ 4 bilhões sob a alegação de que a Oculus havia roubado informações de marketing e tinha se apropriado de material protegido por direitos autorais.
A ZeniMax processou a Oculus, o Facebook e os líderes John Carmack e Palmer Luckey por divulgados dados
sigilosos, após Carmack deixar a empresa para trabalhar na Oculus.
O júri considerou que o Facebook não roubou segredos comerciais e Carmack e Palmer foram liberados desta acusação mais sério. No entanto, deu a condenação a Palmer por infrigir regras de copywright e divulgado termos confidenciais que ele detinha com a ZeniMax. Representantes da Oculus informaram à rede de TV NBC que vão recorrer da decisão.
“O objetivo central deste caso era discutir se a Oculus havia roubado segredos industriais da Zenimax, e o júri decidiu a nosso favor. Obviamente, estamos desapontados com alguns aspectos do veredito, mas continuamos confiantes. Os produtos Oculus são desenvolvidos com tecnologia da Oculus. Continuamos comprometidos com o sucesso da realidade virtual a longo prazo, e todo nosso time continuará trabalhando para desenvolver uma tecnologia de realidade virtual que vai transformar a forma como as pessoas interagem e se comunicam. Vamos recorrer da decisão e queremos deixar para trás essa disputa judicial o quanto antes”, afirmou o porta-voz da Oculus em comunicado.
O Facebook comprou a Oculus por quase US$ 3 bilhões no começo de 2014, dando início a um boom de interesse e entusiasmo com a realidade virtual. O processo foi aberto pela Zenimax em 2014.
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