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Governo quer o fim do “apartheid digital”

Lançamento do primeiro satélite geoestacionário brasileiro tem como um dos focos ampliar acesso à banda larga


5 de maio de 2017 - 8h36

O Brasil lançou nesta quinta-feira, 4, seu primeiro satélite geoestacionário de defesa. O lançamento foi realizado na base de Kourou, na Guiana Francesa. Segundo o ministério da Defesa, além de ter um papel importante na fiscalização das fronteiras brasileiras, o satélite permitirá o acesso à banda larga de regiões remotas do Brasil.

Momento do lançamento

Ao final do lançamento, o presidente Michel Temer destacou a importância do satélite para a expansão digital no Brasil. “Vamos democratizar o fenômeno digital em nosso País, já que a banda larga vai atingir todos os recantos. É um grande momento para o estado brasileiro”, disse Temer.

O satélite tem vida útil de 18 anos e é fruto de uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolveu investimentos de R$ 2,7 bilhões. O satélite terá uma banda KA que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu cerca de R$ 500 milhões para utilização da banda X.

Dentre os principais benefícios para o Brasil, de possuir um satélite próprio, está o fim da necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas.

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