Governo quer o fim do “apartheid digital”
Lançamento do primeiro satélite geoestacionário brasileiro tem como um dos focos ampliar acesso à banda larga
Lançamento do primeiro satélite geoestacionário brasileiro tem como um dos focos ampliar acesso à banda larga
O Brasil lançou nesta quinta-feira, 4, seu primeiro satélite geoestacionário de defesa. O lançamento foi realizado na base de Kourou, na Guiana Francesa. Segundo o ministério da Defesa, além de ter um papel importante na fiscalização das fronteiras brasileiras, o satélite permitirá o acesso à banda larga de regiões remotas do Brasil.
Ao final do lançamento, o presidente Michel Temer destacou a importância do satélite para a expansão digital no Brasil. “Vamos democratizar o fenômeno digital em nosso País, já que a banda larga vai atingir todos os recantos. É um grande momento para o estado brasileiro”, disse Temer.
O satélite tem vida útil de 18 anos e é fruto de uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolveu investimentos de R$ 2,7 bilhões. O satélite terá uma banda KA que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu cerca de R$ 500 milhões para utilização da banda X.
Dentre os principais benefícios para o Brasil, de possuir um satélite próprio, está o fim da necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas.
Compartilhe
Veja também
Os planos da Oracle na Fórmula 1
Plataforma Oracle Cloud Infrastructure será usada pela Red Bull nos projetos de desempenho do carro, aprendizado de máquina, análise de dados e para aprimorar a experiência dos fãs
Ambientes saudáveis alicerçam a reputação corporativa
Expectativa de profissionais para o período pós-Covid-19 aponta trabalho mais flexível, empático e solidário