Petrobras encerra patrocínio a cinco modalidades olímpicas

Os contratos com as confederações de boxe, esgrima, levantamento de peso, remo, taekwondo e judô não serão renovados; empresa alega revisão do programa de investimentos

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16 de maio de 2017 - 10h28

A Petrobras não renovará o patrocínio às confederações brasileiras de boxe, esgrima, levantamento de peso, remo, taekwondo e judô que eram apoiadas desde 2011. Segundo a empresa, os contratos foram encerrados em janeiro deste ano e “cumpridos dentro do prazo determinado que contemplava o ciclo olímpico Rio 2016.”

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Ainda de acordo com a Petrobras, a empresa deixa de possuir qualquer contrato com confederações, porém o patrocínio ao esporte olímpico continuará fazendo parte de sua estratégia de comunicação. “Dentro de um novo formato pensado para os atuais desafios de imagem e reputação da marca. Esta revisão do Programa Petrobras Esportivo será anunciada em breve. No momento, a Companhia avalia a continuidade do Time Petrobras, projeto que apoia atletas consagrados e de grande potencial para obtenção de resultados esportivos”, diz a empresa, em nota.

Judô está entre as modalidades afetadas

No período de 2011 a 2017, a Petrobras chegou a investir R$ 80,5 milhões em projetos olímpicos, o que incluía o Time Petrobras e as confederações, além de atletas de 15 modalidades. De acordo com a Folha de S.Paulo, algumas confederações reagiram à notícia com preocupação. Ricardo Machado, presidente da CBE (Confederação Brasileira de Esgrima), por exemplo, afirmou que os repasses recebido da Petrobras representavam 50% do orçamento.

No caso da Confederação Brasileira de Remo, o único investimento recebido vinha da Petrobras, cerca de R$ 1,5 milhão em 2015 e 2016. Os investimentos da empresa nas modalidades era feito por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

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