Rio 2016 ganha portal de out-of-home

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Rio 2016 ganha portal de out-of-home

Posterscope Brasil cria plataforma de comercialização de mídia exterior durante os jogos


13 de julho de 2015 - 4h52

A Posterscope Brasil lança nesta segunda-feira, 13, sua plataforma para a compra de mídia out-of-home (ooh) durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Ainda em fase de testes, o acesso é restrito a patrocinadores e funcionará de fato a partir de agosto.

Por meio do portal, anunciantes poderão escolher pacotes de faces que incluem ônibus, metrô, bancas, empenas, painéis, placas de rua, mobiliário urbano, telas em aeroportos, entre outros. Calcula-se que os negócios em mídia exterior durante a Olimpíada possam gerar até R$ 400 milhões em investimentos.

Após licitação, foi escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a Posterscope – ex-OOH Plus, até ser comprada pela rede Dentsu Aegis em dezembro do ano passado. A empresa será responsável por intermediar a negociação entre marcas e plataformas de mídia durante os 90 dias de evento, período chamado “bloqueio olímpico”. Esses três meses, de 5 de julho a 29 de setembro de 2016, compreendem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O bloqueio olímpico impõe regras muito específicas sobre o uso do espaço público pelos comitês (tanto o brasileiro como o internacional), pelos patrocinadores e por outros anunciantes interessados.

Non compete
Patrocinadores globais dos Jogos têm prioridade de dois dias na compra. Depois, ocorrem mais três vendas para outros tipos de anunciantes. Após esse ciclo, é disponibilizada a cota de 20% prevista em contrato e destinada à prefeitura e ao COB. Mais duas rodadas de negócios são abertas para marcas oficiais até fevereiro, quando haverá reformas de pacote segundo a sobra de inventário. Só então, em março de 2016, será aberto para outros anunciantes interessados, que não patrocinam os Jogos. Mesmo assim, há restrições de segmentos que concorrem com os patrocinadores oficiais. A Pepsi não vai poder comprar por causa da Coca-Cola, nem a GM, por causa de Nissan, ou a Vivo, por causa da Claro, por exemplo.

“É preciso uma lista de non compete, é uma cláusula importante para evitar o marketing de emboscada”, afirma Monica Lamas, presidente da Associação Brasileira de Mídia Out of Home (ABMOOH). A Posterscope espera ter pelo menos 30 pessoas atuando no check in fotográfico e na fiscalização das faces para garantir que não ocorram desvios de contrato — a empresa e o COB podem retirar as peças sem aviso prévio caso sejam verificados problemas.

O projeto, porém, não só visa organizar os negócios envolvendo ooh durante o evento, mas também estabelecer uma unidade visual melhor da cidade e construir projetos com um melhor legado para o Rio de Janeiro. “Nosso conceito é vestir a cidade inteira, tentar fazer algo que não deu muito certo na Copa: expandir o clima olímpico para toda a cidade”, afirma Otto Frossard, diretor de estratégia da Posterscope.

Leia a íntegra desta matéria na edição 1668, de 13 de julho, exclusivamente para assinantes de Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa ou para tablets Apple e Android.

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