Africa promove três criativos

Meio & Mensagem
18 de agosto de 2014 - 9h00

A Africa muda o comando de sua criação para promover Eco Moliterno, Paulo Coelho e Rafael Pitanguy a diretores executivos da área. De acordo com Sérgio Gordilho, copresidente e diretor-geral de criação, é a primeira vez que a agência terá esse cargo. “Estamos reconhecendo o trabalho destes profissionais que se criaram ou se firmaram aqui e vêm desenvolvendo um trabalho consistente e criativo para nossos clientes, especialmente na Copa do Mundo”, ressalta Gordilho.

Em contrapartida, a agência perdeu na semana passada dois importantes diretores de criação: Ricardo Chester (na agência desde 2012) e Augusto Moya (contratado no ano passado).

Moliterno respondia como head de digital. Paulo Coelho, que tem expertise em direção de arte, era diretor de criação e responsável pelo núcleo que atende a conta do Itaú. Já o redator Rafael Pitanguy, que também era diretor de criação, conduzia trabalhos para Vivo, Budweiser e Brahma.

Coelho foi um dos primeiros criativos da agência quando a Africa nasceu, em 2002. Ele permaneceu na agência até 2010, depois seguiu para a Pereira & O’Dell, em São Francisco. Em 2012 voltou para Africa ao lado de Arício Fortes, seu ex-dupla que seguiu em abril deste ano para a Ogilvy, onde é vice-presidente de criação.

Pitanguy também teve passagem anterior pela Africa, de 2006 a 2008. Nesta segunda oportunidade está há quatro anos na agência. Ele foi responsável por grandes sucessos da Vivo nos últimos anos com os filmes “Eduardo e Mônica” e “Metamorfose Ambulante”. “Mais que um prêmio, essa promoção vai nos ajudar a conseguir fazer melhor o que já fazemos, mas agora de uma forma mais abrangente e para mais clientes”, observa Pitanguy.

Os hits de sucesso que a Africa tem emplacado nos últimos anos para clientes como P&G, Itaú e Vivo, fazem parte de uma estratégia digital desenhada pela área conduzida por Eco Moliterno, desde 2010 na agência. “A grande chave foi conseguir fazer o digital ser incorporado ao dia a dia da criação. As agências especializadas têm um ponto de vista focado em nicho e nós fomos para a massa, com todas as plataformas”, descreve Moliterno.

Os três continuarão exercendo o mesmo papel que desempenhavam com seus núcleos de contas, mas passam a ter uma função mais executiva de gestão da criação, que atualmente conta com cerca de 80 profissionais. Outro recém-promovido na equipe é Humberto Fernandez, que fazia dupla com Pitanguy, e agora responde como head of art, cargo que ainda não existia na casa.

Atualmente, a agência tem outros cinco diretores de criação: Rafael Merel (ex-Y&R e recém-contratado), Alexandre Prado, Luiz Gonzaga e Astério Segundo, além do head of design, Bruno Valença.