Anúncios em social são mais relevantes para gerações Y e Z
Estudo da Adobe Digital também aponta que os X e Baby Boomers consideram mais importante a publicidade da TV
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BuscarEstudo da Adobe Digital também aponta que os X e Baby Boomers consideram mais importante a publicidade da TV
Luiz Gustavo Pacete
24 de maio de 2018 - 15h00
Apesar de todos os desafios atuais envolvendo redes sociais como fake news, proteção de dados, discurso de ódio, fraudes e outros tantos pontos de atenção, o anúncio nessas plataformas continuam relevantes para grande parte dos consumidores. O estudo State Of Digital Advertising, elaborado pela Adobe Digital Insights (ADI), divisão de pesquisas da Adobe, mostra que os anúncios em social seguem como os mais relevantes para as gerações Y e Z, daqueles nascidos após os anos 1980.
Já as gerações X e os Baby Boomers consideram mais importante a publicidade da TV. Anúncios em banners na internet e vídeos por streaming, como o YouTube, são os menos relevantes para os dois grupos, de acordo com o levantamento. O estudo foi feito com base em dados agregados da Adobe e por meio de entrevistas com mil consumidores e 250 profissionais de marketing digital nos Estados Unidos de fevereiro e março. A principal abordagem foi sobre o ponto de vista dessas pessoas sobre a publicidade digital.
“Hoje, com a massificação dos dispositivos móveis, os pontos de contato com consumidores foram multiplicados e as redes sociais certamente são um importante meio de interação. Naturalmente, estes meios se revelam uma grande oportunidade de conversão para as marcas”, diz Fernando Teixeira, head de publicidade digital da Adobe para a América Latina. De acordo com Teixeira, o estudo chama a atenção para a importância da TV, mesmo entre o público com menos de 40 anos. “Ainda que as mídias digitais estejam ganhando cada vez mais terreno para a entrega de boas experiências, o off-line, em especial a TV, ainda se mostra relevante para todas as gerações dentro de uma estratégia de marketing 360”, aponta.
Teixeira reforça que a força da TV não pode eliminar a “necessidade de as marcas, cada vez mais, evoluir em suas estratégias, antes focadas em mídia de massa, para personalização em massa, que é o caminho para entregar experiências realmente incríveis e que fidelizem o consumidor. ” O estudo aponta que a TV – ao mesmo tempo que é definida pelo público como um canal relevante para os anúncios – claramente passa a ser contestada no que se refere à importância das publicidades veiculadas.
A relevância dos anúncios nas redes sociais desempenha um grande papel na atração de clientes para o setor varejista. Este tipo de mídia gera três vezes mais tráfego de não clientes no e-commerce do que de clientes. De uma forma geral, grande parte do público tem a percepção de que os anúncios estão cada vez mais relevantes. A exceção é a geração com idade superior aos 71 anos. Para uma considerável parcela de consumidores norte-americanos, relevância não significa intenção real de clique: entre os que clicaram sem intenção num anúncio, 35% o consideravam relevante, enquanto entre a parcela dos que se negaram a clicar, 24% notaram relevância no conteúdo.
O avanço do mobile
A pesquisa também identificou que, em janeiro de 2018, a participação dos smartphones nas visitas online cresceu 21% em comparação há dois anos em todas as faixas etárias e indústrias. As notificações por push aumentaram mais de 300% nos últimos nove meses, superior ao crescimento dos envios de e-mail e SMS, que se mantiveram estáveis.
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