Como funciona a área de empatia criada pela TracyLocke

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Comunicação

Como funciona a área de empatia criada pela TracyLocke

Núcleo une dados, metodologias proprietárias e ferramentas neurocientíficas para entender o shopper


9 de abril de 2021 - 6h00

Catarina Moraes: “Identificamos dores, exploramos comportamentos e entendemos melhor o cotidiano do shopper” (Crédito: divulgação)

A TracyLocke, agência global especializada em shopper experience, criou em 2018 uma área de empatia em sua estrutura. O principal propósito é trazer insights e soluções para o negócio dos clientes com rapidez e assertividade a partir de um entendimento mais holístico do shopper. Segundo a empresa, a área é totalmente alimentada por dados binários e não-binários, além de metodologias próprias que incluem ferramentas neurocientíficas.

Deste núcleo da agência, no último mês de março surgiu o TracyMaps, uma ferramenta proprietária que faz o mapeamento de menções espontâneas de shoppers e consumidores em plataformas online. Na entrevista abaixo, Catarina Moraes, head de empatia da TracyLocke, explica com mais detalhes o conceito e a forma de trabalhar da área.

Meio & Mensagem – Qual é a função prática dessa área de empatia? Não é só um nome diferente para uma área de data analitycs?
Catarina Moraes –
Não é só uma área de data analitycs. A área surgiu a partir de uma vontade que sentíamos em diminuirmos os achismos e trazer insights verdadeiros e relevantes por meio de dados que não necessariamente estão disponíveis. Entendemos que para colocarmos o shopper no centro precisamos estar, literalmente, próximos a eles, criando uma relação mais próxima, genuína e aberta. Para isso temos metodologias empáticas próprias, desenvolvidas pela TracyLocke Brasil e USA, somadas a ferramentas práticas e rapidamente acionáveis, que envolvem plataformas, inteligência artificial, análise de dados, social listening, entrevistas, missões de compras, eye tracking, entre outras tecnologias.

M&M – Como essa área é composta dentro da agência?
Catarina – Hoje trabalhamos com um núcleo dedicado e exclusivo para empatia e plugamos profissionais com know-how técnico específico de acordo com o perfil de cada desafio ou produto que oferecemos. Desde um designer de serviços para facilitação de um processo cocriativo até profissionais ligados a tendências de mercado, business intelligence e psicólogos.

M&M – Quais são os trabalhos que ela executa no dia a dia?
Catarina – A área atua com um portfólio de produtos próprios e já coleciona cases, incluindo estratégias criadas durante a pandemia para Seara, Alpargatas, Claro, Centauro, Serasa, Johnson & Johnson, dentre outros. Em 2020 desenvolveu o estudo “Unlocke Covid-19” desde o início da pandemia, trazendo ao público, uma leitura sobre a mudança no comportamento dos brasileiros em relação ao consumo e ao varejo. E agora lança a ferramenta TracyMaps, que é o primeiro mapeamento de menções espontâneas de shoppers e consumidores feito especificamente para entender o varejo. O grande diferencial é a visualização das informações através de dashboards interativos que permitem visualizar a evolução das menções ao longo do tempo.

M&M – Qual é a relevância dessa área para os negócios da agência e dos clientes?
Catarina – A relevância está no resultado final do projeto. Não entregamos apenas dados e relatórios. Entregamos insights, que são trabalhados pelo time de criação e estratégia da agência e chegam para o cliente já como um projeto e ações definidas. O diferencial de uma área de empatia exclusiva dentro de uma agência de shopper experience são o acesso e a interpretação de dados com muita agilidade e transparência. Enxergamos os dados como o melhor caminho para resultados satisfatórios. No nosso caso, esses dados não provêm apenas de números mas sim de um entendimento profundo do nosso shopper e é a partir dessa análise que encontramos as nuances do mercado, identificamos dores, exploramos comportamentos e entendemos melhor seu cotidiano, necessidades e desejos.

M&M – Por qual motivo a área foi criada? Há algum benchmark?
Catarina – A TracyLocke foi uma das primeiras agências no mercado brasileiro a criar em 2018 uma área exclusiva com a finalidade de conhecer a fundo o shopper, a pessoa que efetivamente compra um produto, mas que nem sempre é o consumidor. Nos inspiramos em ferramentas da própria TracyLocke US, mas desenvolvemos novos modelos e parcerias para o mercado brasileiro.

M&M – De que maneira essa área se conecta com equipes e projetos dentro da agência?
Catarina – Através de duas formas distintas, o primeiro são os projetos adhoc, que são 100% personalizados requisitados pelos nossos clientes com um objetivo específico a ser entendido. Outra atuação da área acontece dentro de projetos que já estão na casa, ajudando o time de estratégia e criação a buscar insights a partir da ótica do shopper. As metodologias e ferramentas variam conforme cada objetivo e são pensadas a partir do entendimento de um briefing ou problema a ser solucionado.

*Crédito da imagem de topo: piranka/iStock

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