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A revolução no mercado de pesquisas

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A revolução no mercado de pesquisas

Segundo David Krajicek, tecnologias avançadas são temas que não devem faltar


4 de abril de 2016 - 17h26

As novas tecnologias, ao mesmo tempo que trouxeram uma infinidade de ferramentas para o mercado, também apresentaram aos profissionais uma série de desafios. A conclusão é de David Krajicek, copresidente da GfK Custom Research.

O executivo falou, na tarde desta segunda-feira, 4, na 7a edição do Congresso da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep). De acordo com Krajicek, três pontos fundamentais nortearão a indústria de pesquisa nos próximos anos: mobile, social media e tecnologias avançadas.

“Com o mobile, precisamos entender que os consumidores estão com seus celulares em mãos criando demandas e com a ponta do dedo gerando centenas de informações”, observa Krajicek. De acordo com ele, ainda resta às empresas saberem ouvir e interpretar o que esses clientes estão gerando de informações.

No que diz respeito às redes sociais, por mais que as empresas digam que prestam atenção às movimentações, existe a necessidade de que elas realmente prestem atenção no que esses diálogos, conversas e movimentos representam em termos de informações. “Temos tecnologias e plataformas que nos permitem estar atentos às histórias e às discussões que estão ocorrendo em tempo real”, observou.

pesquisaO big data, capacidade de processamento avançado de dados, foi outro tema levantado por Krajicek e que, segundo ele, deve estar definitivamente no radar do mercado. “Existe um grande desafio de lidar com tantas informações, mas o big data é uma realidade e o mercado precisa lidar com a velocidade com que as coisas se dão”, diz.

Para Krajicek, a visualização de dados é o novo storytelling, fazendo menção à metodologia que muitos criativos utilizam nas agências. “No contexto de análise de dados, a simplicidade será fundamental para compreender os insights”. Ainda de acordo com Krajicek, a indústria precisará de diferentes talentos em um contexto em que a diversidade e a pluralidade se tornam palavras de extrema importância.

Por último, o executivo falou sobre o aumento da consciência e da busca dos consumidores por privacidade. “Teremos de ter estratégias de proteger os dados dos nossos consumidores, que estão cada vez mais preocupados com o tema”, afirma.

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