Bradesco lidera lista de queixas do Procon
B2W pula da 21ª para a 2ª posição em reclamações fundamentadas no ranking anual divulgado pela fundação
B2W pula da 21ª para a 2ª posição em reclamações fundamentadas no ranking anual divulgado pela fundação
Meio & Mensagem
15 de abril de 2012 - 12h47
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon –SP) divulgou nesta terça-feira 15 – Dia Internacional dos Direitos do Consumidor – o cadastro de reclamações fundamentadas em 2011 e o ranking online das 50 empresas que mais geram queixas.
O banco Bradesco lidera a lista com 1.723 reclamações. A empresa de e-commerce B2W, que controla Americanas.com, Submarino e Shoptime, ocupa a segunda posição, com 1.574 reclamações, seguida do banco Itaú Unibanco, com 1.383. A B2W, por sinal, teve as vendas paralisadas nesta semana pelo próprio Procon, mas conseguiu uma liminar para voltar a operar. Leia mais aqui e aqui.
LG Eletronics e TIM ficaram na quarta e quinta colocações com 1.164 e 937 reclamações, respectivamente. Nos últimos cinco anos, a Telefônica vinha liderando o ranking, mas em 2011 a empresa caiu para a sexta posição com 835 reclamações.
A lista contém apenas reclamações fundamentadas, ou seja, demandas de consumidores que não foram solucionadas, sendo necessária a abertura de processo administrativo para serem trabalhadas pelo órgão junto aos fornecedores.
O total de atendimentos para consultas, orientações e queixas no ano passado pelo Procon-SP foi de 727.229, aumento de 15% em relação ao registrado em 2010. Deste total, apenas 33.401 (4,59%) transformaram-se em reclamações fundamentadas.
Além da lista das “dez mais”, o Procon lançou um ranking online indicando, em tempo real, as 30 empresas que mais estão gerando reclamações e apontando os índices de solução desses casos. O ranking está disponível no site do Procon.
Setores na berlinda
Em 2011, a área de produtos (móveis, eletrônicos e vestuário, dentre outros) foi a que registrou o maior número de reclamações fundamentadas (37%); seguida por assuntos financeiros (bancos, seguradoras e financeiras), com 28%; e serviços essenciais (telecomunicações, energia elétrica e saneamento básico, dentre outros), com 17%.
O destaque negativo ficou com os atendimentos em relação às compras feitas pela internet, o que inclui sites de compras coletivas. Em comparação com o ano de 2010, houve um aumento de 86% nas queixas, principalmente sobre a falta de entrega e defeitos nos produtos adquiridos.
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