Dasa ressignifica marca e passa a ser rede integrada

Valeria Contado
27 de abril de 2021 - 12h30

A Dasa, empresa do segmento de hospitais e medicina diagnóstica, anuncia nesta terça-feira, 27, a reestruturação da marca no Brasil. A companhia, que tem em seu portfólio nomes como Delboni Auriemo, Lavoisier, Salomão Zoppi, Santa Luzia, passa a ser uma marca integrada.

A mudança de nome será gradual, tendo em vista que todas elas são bem conhecidas pelos usuários. Já nesta terça ocorrerá a virada de marca dos Hospitais Nove de Julho, Hospital Brasília, Hospital Brasília Unidade Águas Claras e Maternidade Brasília. Em um segundo momento, os hospitais  São Lucas e CHN também trocarão de mudança. Já os laboratórios de medicina diagnóstica devem ter a virada de marca programada para os próximos meses. A Dasa ainda não tem essas datas determinadas.

O objetivo da empresa, segundo Allan Macintyre, diretor de marketing da Dasa, é deixar a jornada do paciente/usuário/médico mais fluída, sem a fragmentação que os serviços oferecem atualmente, e focar na jornada da saúde. Para isso, a Dasa conta com um data lake com mais de cinco bilhões de dados que são analisados por matemáticos e que ajudam na fluidez da informação.

Isso significa que os usuários do serviço contarão com aperfeiçoamento no aplicativo NAV, que deve conter os dados de exames, histórico hospitalar e de remédios para que médicos e pacientes tenham tudo em um só lugar. A empresa busca conversar com seus principais públicos: médicos que prestam serviços ao grupo, usuários dos serviços da Dasa e as operadoras de convênios.

Comunicação
Desse modo, a Dasa muda também a sua estratégia de comunicação. Com a agência CP+B, a marca apresenta uma campanha, que será veiculada em canais de TV paga, e fala sobre a “jornada da saúde”. Allan conta que a campanha terá quatro pilares principais, que serão trabalhados contando a história dos personagens que fazem parte do grupo Dasa. “Tem quatro pilares importantes que estruturam a marca. O cuidado que acolhe, a tecnologia que descomplica, a parceria que empodera, porque nós queremos que o usuário e o médico estejam empoderados, e a ciência que transforma”.

O diretor explica, ainda, que as histórias serão contadas através de imagens para dialogar com o público. Além disso, as peças trazem a assinatura “Para todos os estágios da vida desde o nascimento até os últimos momentos da vida”, fazendo referência à todas as histórias contadas. “A ideia é trazer isso de maneira bastante emocionante, porque sabemos que raramente a pessoa vai passar a vida sem algum desses episódios”, completa Macintyre.

O plano de mídia inclui, ainda, jornais no eixo Rio-São Paulo e Brasília, peças out-of-home e redes sociais. Na parte de social, a marca aposta numa comunicação empática com o consumidor, já que a Dasa é referência no que tange a comunicação sobre aspectos da saúde. “Entendemos que a Dasa tem um lugar de fala importante de liderança dessa narrativa: 70% das publicações científicas na área medicina diagnóstica, no Brasil, são da Dasa”.

Durante a pandemia de Covid-19, a Dasa buscou estar presente como fonte de informação também. Participou do Centro de Diagnóstico Emergencial (CDE) e criou o centro de testagem para o governo. Por isso, o diretor explica por que a marca quer essa presença nas redes. “Temos uma busca e uma preocupação muito grandes em falar, com critério e consciência, de uma maneira acessível”, avalia Allan.

Confira abaixo o vídeo da campanha:

https://www.youtube.com/watch?v=3BY9–axB7Y

App em evolução
O NAV é a evolução do Livia, aplicativo da Dasa que era uma das ferramentas desenvolvidas pela empresa para auxiliar na gestão de exames. Entre outras funções, a nova plataforma deve ser uma facilitadora dos processos de interação entre médicos e usuários.

Para o futuro, a Dasa planeja mais interação com os seus usuários. O diretor afirma que algumas inovações devem aparecer. “Por exemplo, quando você digitar lá sintomas covid-19, tosse contínua, para algumas pessoas aparecerá a possibilidade de você fazer o click-to-call para o médico”, projeta Allan.