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Mercado se organiza para tirar proveito da Copa 2014

Expectativa para a realização do Mundial de Futebol no Brasil entusiasma agências, anunciantes e veículos das cidades-sede


8 de novembro de 2011 - 12h40

Por Rodrigo Manzano

Desde 2007, quando foi anunciado como sede da próxima Copa do Mundo, o Brasil vem se preparando para receber, a partir do dia 12 de junho de 2014, o maior evento esportivo do planeta. A realização do torneio por aqui não representa apenas a disputa pelo hexacampeonato em território nacional. A Copa 2014 é a Copa brasileira porque sua realização vem alterando, significativamente, o mercado de comunicação no País que, ansioso, antecipou seu calendário e, desde já, se organiza para aproveitar cada uma das oportunidades que o evento vai oferecer.

O governo federal estima que o torneio vá produzir, até 2014, um impacto de R$ 183,2 bilhões na economia nacional, entre investimentos diretos e indiretos. O efeito multiplicador dos investimentos produzirá impacto em vários setores produtivos. Mas, entre os principais, o de mídia e comunicação ocupa o primeiro lugar.

Segundo a pesquisa “Brasil sustentável: impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014”, elaborado pela Ernst & Young Brasil em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, no ano da Copa os investimentos diretos em mídia podem atingir a R$ 6,5 bilhões, mais do que em estádios (R$ 4,6 bilhões), parque hoteleiro (R$ 3,1 bilhões) e reurbanização (R$ 2,8 bilhões).

Esse volume é potencializado pelas grandes verbas do mercado anunciante, dos patrocinadores oficiais da Copa do Mundo e dos contratos de transmissão. Somam-se a eles as iniciativas regionais, mais tímidas mas não menos relevantes para suas localidades e para os mercados de comunicação nas 12 cidades-sede que receberão os jogos.

 

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Pontapé inicial


Em termos de visibilidade, a Copa parece já ter começado. Duas atividades preparatórias – o sorteio das chaves no dia 30 de julho, no Rio de Janeiro, e o anúncio das cidades que abrem e fecham o campeonato mundial, em 20 de outubro, além das que recebem a Copa das Confederações – captaram a atenção de milhões de telespectadores de todo o País.

Por essas e outras razões, as cotas de patrocínio do torneio já foram comercializadas para oito patrocinadores (Budweiser, Castrol, Continental, Johnson & Johnson, McDonald’s, Oi, Seara e Yingli Solar) e três apoiadores locais (Itaú, Liberty Seguros e Nescau), além dos seis parceiros da Fifa: Adidas, Coca-Cola, Hyundai/Kia, Emirates, Sony e Visa. O parceiro oficial para mídia impressa é a Editora Abril, responsável pelo Guia Oficial da Copa do Mundo no Brasil.

A Globo adquiriu em 2006 os direitos de transmissão das Copas de 2010 e 2014, numa queda de braço com a Rede Record. A emissora agora trabalha nos projetos de Copa e da Olimpíada de 2016 e espera que eles estejam prontos ao longo do ano que vem para que sejam lançados em 2013. “Nossa expectativa é fazer com que o projeto Copa do Mundo de 2014 seja um projeto de dois anos”, explica Octavio Florisbal, diretor-geral da emissora.

Os números, contudo, não são frios. O resultado dos investimentos públicos e privados nas 12 cidades-sede podem ser percebidos desde já. Meio & Mensagem visitou cada uma delas e, ao longo desta semana, publica uma série de reportagens sobre como o mercado publicitário dessas localidades está se preparando para aproveitar as oportunidades de negócios que a realização do torneio no Brasil oferece.

Leia a reportagem completa na edição Meio & Mensagem Especial Oportunidades da Copa

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