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Os impactos da tecnologia mais humana para os negócios

Estudo Technology Vision 2024, da Accenture, aponta quatro tendências na mudança para tecnologias “humanas por princípio”


9 de janeiro de 2024 - 6h01

A edição deste ano do Technology Vision, tradicional estudo da Accenture, revela que após anos de inovação exponencial, a tecnologia, especialmente a inteligência artificial generativa, está mais humana em sua natureza.

Com isso, a pesquisa mostra que à medida que as tecnologias se tornam mais centradas no ser humano – chamadas de “humanas por princípio” pelo estudo –, elas geram capacidades maiores para as pessoas ampliarem seu potencial e reinventarem os negócios.

Além disso, a pesquisa ainda indica que a IA generativa poderá impactar 44% de todas as horas de trabalho nas indústrias, permitir melhorias de produtividade em 900 tipos diferentes de empregos e criar entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões em valor econômico global.

tecnologia accenture

Tecnologias se tornam mais centradas no ser humano, aponta estudo da Accenture (Crédito: Adobre Stock)

O estudo também identificou quatro tendências na mudança para tecnologias “humanas por princípio”:

1. Uma combinação feita por IA: Transformação da nossa relação com o conhecimento

Em um mundo no qual os dados são reorganizados de formas que facilitam o raciocínio humano e até imitam a criatividade, em vez de vasculhar milhares de resultados de mecanismos de pesquisa, as pessoas receberão respostas selecionadas e personalizadas na forma de conselhos, um resumo, um ensaio, uma imagem ou até mesmo uma obra de arte.

Agora, a pesquisa se transforma em síntese e os líderes empresariais que reimaginarem como a informação funciona na organização e equiparem os funcionários com ferramentas de conhecimento empresarial habilitadas para IA, obterão ganhos exponenciais de desempenho e vantagens competitivas.

2. Conheça meu agente: Ecossistemas para IA

Num mundo onde agentes capacitados para IA trabalhem em nome de indivíduos, estes agentes automatizados não só auxiliam e aconselham as pessoas, como também tomam ações decisivas em nome delas no mundo físico e digital.

Ao trabalharem em conjunto, multiplicam a produção coletiva dos profissionais e geram um valor imenso para as empresas que optam por participar. A pesquisa mostra que 96% dos executivos concordam que o aproveitamento dos ecossistemas de agentes de IA será uma oportunidade significativa para a sua organização nos próximos três anos.

3. O espaço que precisamos: Criar valor em novas realidades

Os novos ambientes imersivos de interação pessoal e experiências fundirão os mundos digital e físico, unindo as pessoas de novas formas, alimentando a inovação e melhorando a forma como trabalham, vivem e aprendem. No varejo, a pesquisa revela que 33% dos consumidores indicam que estão ou estariam interessados em utilizar tecnologias, ou dispositivos de computação espacial para fazer compras.

4. Nossos corpos eletrônicos: Uma nova interface humana

O estudo revela que 94% dos executivos concordam que as tecnologias de interface humana permitirão que os humanos compreendam melhor os comportamentos e as intenções, transformando a interação homem-máquina.

“As tecnologias centradas no ser humano, como a IA generativa, estão preparadas para libertar o potencial humano e proporcionar uma gama impressionante de benefícios empresariais e sociais. Mas, apenas se adotarmos uma abordagem equilibrada, humana desde a concepção, que garanta que estas tecnologias sejam utilizadas de forma justa e responsável”, afirmou Paul Daugherty, diretor de tecnologia e inovação da Accenture, em nota.

Com isso, a pesquisa aponta que 93% dos executivos concordam que é mais importante do que nunca que as organizações inovem com propósito.

Para chegar nos resultados deste ano do estudo, a Accenture realizou uma pesquisa global primária com 3.450 executivos C-Level em 21 setores e entrevistou mais de 20 mil consumidores de outubro a novembro de 2023 em 20 países. Um conselho consultivo externo, composto por dezenas de especialistas, abrangendo o meio acadêmico, as empresas e o setor público, recolheram os dados. Confira os estudo completo aqui.

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