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As redes que devem ganhar atenção (e verbas) das marcas em 2018

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Mídia

As redes que devem ganhar atenção (e verbas) das marcas em 2018

Profissionais de digital apontam quais plataformas devem ganhar mais peso nos investimentos publicitários das marcas


9 de janeiro de 2018 - 8h00

(Crédito: Reprodução)

Parte fundamental da estratégia de comunicação de diversos de anunciantes dos mais diferentes portes, as mídias sociais vêm recebendo fatias cada vez mais importantes de investimentos e demandando inteligência, criação e energia de trabalho de profissionais de agências e anunciantes.

Caracterizadas por terem uma dinâmica ágil – que compreendem contínuas evoluções de algoritmo, interface e soluções comerciais –, plataformas como Facebook, YouTube, Instagram e Twitter vem procurando estreitar seus laços com o mercado publicitário a fim de galgarem fatias mais expressivas nos planos de mídia. Tal estratégia vem surtindo efeito. De acordo com dados da Zenith Optimedia, cerca de 20% de todo o montante investido em publicidade no planeta já estão nas mãos de Google e Facebook.

Com diversas plataformas como opção, os profissionais de digital e mídia têm não somente o desafio de filtrar as redes mais adequadas as mensagens de seus clientes como também são encarregados de mensurar dados e cifras em um cenário marcado pelas constantes mudanças.

Para tentar mapear quais são as redes sociais que devem dominar as atenções e as verbas do mercado publicitário em 2018 no Brasil, a reportagem de Meio & Mensagem conversou com profissionais da área digital. A maioria aposta que o Stories, do Instagram, será o grande foco de atenção das marcas. O WhatsApp também é citado como uma rede que começará a ganhar peso para as marcas.

Confira abaixo as apostas dos profissionais para as principais redes sociais:

 

(Crédito: Reprodução)


Instagram

Na opinião de Paulo Aguiar, diretor executivo de criação da Sapient AG2, o Instagram será a rede social da publicidade em 2018. “A plataforma já está consolidada, com crescimento constante e, sem dúvida, será mais explorada em 2018, especialmente pelo formato do Stories. Superimersivo e pouco explorado pelas marcas atualmente, eles são muito mais do que banners”, comenta o diretor.

O Instagram também é a aposta de Cristiana Uehara, supervisora de conteúdo da ID. Em sua opinião, o formato ‘Stories’, que foi introduzido globalmente pelo Snapchat e, posteriormente, teve seu uso massificado pelo Instagram, ainda não é bem aproveitado pela publicidade. “Acredito que as marcas ainda não usaram todo o potencial do Instagram, principalmente do Stories, para engajamento e relacionamento com seu público. Em contrapartida, os creators encontraram nessa ferramenta uma grande oportunidade, tanto para ganhar confiança das marcas, como de seus seguidores”, complementa Cristiana. A profissional também alerta que o YouTube planeja o lançamento de um formato parecido com o Stories para este ano, o que deve, segundo ela, acirrar a concorrência.

A rede social de imagens e vídeos também é a aposta de Saulo Rodrigues, diretor executivo de criação da R/GA São Paulo. Segundo o profissional, entre todas as propostas de compartilhamento de conteúdo rápido e que desaparecem em 24 horas, foi o Instagram que melhor acertou o formato com o Stories. “Hoje já são mais de 200 milhões de usuários usando essa funcionalidade por mês, com apenas um ano de vida. Seguindo essa lógica, mais da metade dos usuários do Instagram devem usar Stories até o final de 2018”, projeta. Na opinião do diretor executivo de criação da R/GA, esse grande interessa das pessoas pela plataforma pode ser mais explorado pelas marcas, desde que a relevância prevaleça nas mensagens. “Hoje ouço pessoas falando que entram no Instagram mas esquecem de olhar as fotos porque ficam presas nos Stories. E isso é um comportamento que pode ser utilizado de forma inteligente pelas marcas”, sugere.

 

(Crédito: Reprodução)

WhatsApp
Embora ainda fora do radar das estratégias publicitárias, o WhatsApp deve ganhar um novo patamar na opinião de Diego de Carli, head de social da W3haus. “O que deve bombar é o WhatsApp, que é o canal mais humano de todos. Além dos grupos de família e das mensagens de bom dia, em 2018 o app dará espaço também para as marcas e isso deve aumentar muito as possibilidades de diálogo e de serviços que empresas podem ofertar ao consumidor”, prevê. Carli alerta, no entanto, que para que isso aconteça é preciso que a plataforma seja usada com cuidado e foco.

Mateus Braga, diretor executivo de criação da Isobar Brasil, também alerta para o provável crescimento do WhatsApp. “As marcas vão buscar oportunidades para estarem presentes na rede, por ser a que mais está presente no dia a dia das pessoas. Desde soluções sob demanda ou soluções robotizadas de atendimento”, aposta Braga.

 

(Crédito: Reprodução)

Facebook
Amplamente utilizada por pequenos, médios e grandes anunciantes, o Facebook deve continuar com um lugar importante nos planos de mídia neste ano. Para Cristiana Uehara, a rede social de Mark Zuckerberg deve ser o destaque do ano por uma razão. “A plataforma está investindo no formato de vídeo para ganhar do YouTube, então, veremos cada vez mais conteúdos em vídeo nesta rede”, avisa.

Apesar de ter destacado o WhatsApp como o provável novo destino das verbas de mídia, Mateus Braga, da Isobar, cita o Facebook como a rede social que ganhará mais atenção da mídia neste ano.

Novas redes?
Embora seja difícil fazer previsões no âmbito das redes sociais, os profissionais ouvidos pela reportagem não arriscam apontar alguma nova plataforma social que possa se popularizar no Brasil neste ano. Apesar disso, algo já pode ser apontado como tendência: a criação de plataformas voltadas a segmentos específicos.

“Com a rapidez e efemeridade que a internet nos proporciona, acho difícil falar sobre novas redes ou novas ferramentas. Mas acredito muito que quanto mais pessoal e segmentada for a comunicação das marcas, maiores as chances de ser bem-sucedida”, opina Cristiana. “Acho que não teremos novidades nas redes em 2018. Vamos continuar com o padrão das redes mainstream. Mas, no futuro, vejo a possibilidade de redes microssegmentadas no Brasil”, prevê Braga.

 

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