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Billboard retorna ao Brasil com versões impressa e digital

Após quase quatro anos, revista retorna ao País com publicações mensais focadas no mercado musical e com parcerias para produtores regionais


15 de maio de 2023 - 13h59

Billboard_Buaiz, Fátima e Scappani_Div

Marcos Buaiz, Fátima Pissarra e Carlos Scappini estão entre os responsáveis pela edição brasileira da Billboard (Crédito: Divulgação)

A revista Billboard retoma a publicação no Brasil pela sociedade formada pela Fátima Pissarra e Carlos Scappini, que já são sócios na Mynd; Murilo Henare, CEO da Banca Digital; Marcus Buaiz, sócio e fundador da Spark, e Raquel e Michel Kury, sócios da Holding RM2. Com lançamento previsto para o segundo semestre, as edições mensais estarão disponíveis nas bancas físicas e também em formato digital.

A edição tem como foco a cobertura fotográfica sobre os bastidores da produção de festivais e shows. “Queremos trazer os conceitos dos festivais em nossas capas”, afirma Fátima, que será a CEO da Billboard. A volta da revista, que deixou de circular no Brasil em 2019, será oficializada por Fátima durante o MNB, evento realizado pelo Meio & Mensagem, que começa no próximo dia 18.

A Billboard assume a identidade digital voltada ao público mais jovem, porém, sem perder de foco os especialistas no universo das musicalidades. Além das publicações impressas, a revista reforça as estratégias digitais com a integração do portal de notícias e nas redes sociais, sobretudo com o Instagram. Pissara reforça que, diferentemente da primeira década da Billboard no Brasil, a marca pretende focar em conteúdos multiplataformas.

Billboard como modelo de negócio

“Hoje não temos um veículo que faça o 360º no setor musical aqui no Brasil, então, pensamos em trazer de volta a marca para que possamos, além de elaborar projetos para revista, trazer a expertise para marcas”, comenta.

Para redes sociais, a empresa pretende lançar quadros de entrevistas, vídeos de bastidores e todo conteúdo relacionado ao real time do setor – incluindo a possibilidade de dois ou três podcasts.

Enquanto a Billboard assume as pretensões editoriais, a Mynd passa a gerenciar as relações comerciais da empresa. “O modelo de negócio é mais a elaboração de projetos que a venda da revista. O nosso diferencial vai ser trabalhar com as marcas que querem fazer projetos de música, sermos one stop shop do setor”, explica a executiva. Pissarra também é CEO da agência.

Nesses caminhos, haveria duas possibilidades principais. Primeiro, a criação de programas sob demanda exclusivos para marcas, com envolvimento desde os brainstorms à divulgação. Por outro lado, a criação de programas patrocinados sob o selo da revista.

Eventos Billboard

Os sócios contam que têm interesse de unificar o Billboard Women in Music com o WME Awards by Music2!, executado pela Mynd nos últimos seis anos. “Queremos mesclar e conversar com a Billboard internacional para saber se existe um formato no qual possamos unificar os prêmios. Porque não tem razão termos duas premiações do mesmo gênero. O cenário mais provável é que WME unifique-se com a Billboard”, analisa Fatima.

Entretanto, as premiações femininas não são o único interesse. Pissarra acredita que seja possível tropicalizar outros projetos da marca, como o Billboard Awards. “No Brasil há dezenas de festivais acontecendo e queremos fazer da revista um incentivo para os produtores locais façam parte do mainstream da música. Aqui queremos todo artista que tenham fãs, porque se você tem fãs, você já é um artista gigante”, esclarece.

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