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Globo amplia receita de publicidade e tem lucro de R$ 838,7 milhões em 2023
Balanço da Globo Comunicação e Participações revela receita total de R$ 15,13 bilhões ao longo do ano anterior
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Meio & Mensagem
28 de março de 2024 - 12h41
Elenco da Globo na mensagem de fim de ano de 2023 (Crédito: Reginaldo Teixeira)
A participação da publicidade na composição da receita geral da Globo Comunicação e Participações (GCP) cresceu em 2023 em comparação com o ano anterior. De acordo com o balanço financeiro divulgado pela companhia nesta quinta-feira, 28, a Globo tinha, ao final do ano passado, 63% de sua receita oriunda de publicidade enquanto 37% correspondem ao conteúdo.
Em 2023, o total de faturamento obtida pela GCP com contratos de publicidade e comercialização de espaços na mídia foi 2% maior do que em 2022, o que colaborou para o aumento da fatia nos negócios.
Nos últimos anos, a participação da publicidade já figurava na casa dos 60%, mas cresceu um pouco no exercício anterior por conta da redução de 6% do faturamento obtido com o conteúdo, sobretudo pelo recuo da TV por assinatura.
Em reportagem publicada no Valor Econômico, Manuel Belmar, diretor das áreas de finanças, infraestrutura, jurídico, produtos digitai e canais pagos da Globo, ponderou que o portfolio da área de produtos de conteúdo da casa, incluindo o Globoplay e os canais Premiere e Combate, teve crescimento tanto em assinantes como em receita. Isso, segundo ele, atenuou o efeito no recuo da TV paga tradicional.
No ano passado, a Globo registrou um lucro líquido de R$ 838,7 milhões, um número 33% inferior ao lucro obtido pela empresa em 2022. Belmar, contudo, explica que a diferença se deve ao fato de o desempenho do ano de 2022 ter sido influenciado por ganhos não recorrentes, como a venda da gravadora Som Livre.
Em termos de receita com vendas, publicidade e serviços, a GCP angariou, no ano passado, um montante de R$ 15,13 bilhões. O resultado já havia sido antecipado pelo diretor-presidente da empresa, Paulo Marinho, em entrevista concedida também ao Valor Econômico, no último dia 8.
O valor é praticamente o mesmo da receita obtida em 2022 (R$ 15,12 bilhões). O balanço da companhia aponta, também, um recuo de 11% nos custos, por conta de algumas políticas de cortes e redução de despesas e também pelo fato de, no exercício de 2023, a Globo não ter arcado com a aquisição de direitos de transmissão de grande porte, como foi o caso da Copa do Mundo, em 2022.
Com o desempenho, a GCP registou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,239 bilhão, retomando os níveis do período anterior à pandemia de Covid-19. Em 2022, o Ebtida da companhia havia sido negativo, de – R$ 41 milhões – por conta dos altos custos de aquisição dos direitos de transmissão da Copa.
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