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Mapa da pirataria na América do Sul

De acordo com levantamento da Associação Contra a Pirataria na TV Paga, de 222,3 milhões de usuários de internet na região, 50% consomem audiovisual ilegal


10 de março de 2016 - 3h41

A pirataria online de vídeos é o centro de uma pesquisa realizada pela NetNames, a pedido da Alianza Contra la Piratería de Televisión Paga (Alianza), associação que reúne players do mercado de TV por assinatura na América Latina.

De acordo com o levantamento que considera Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela, de 222,3 milhões de usuários de Internet na América do Sul, cerca de 50%, 110,5 milhões, acessaram um site que distribui conteúdos audiovisuais pirateados por meio de um cyberlocker, uma rede peer-to-peer ou um site de transmissão IPTV ilegal.

Segundo a pesquisa, os cyberlockers, serviços de hospedagem de arquivos que usam um ou mais servidores para distribuir vídeos a pessoas que têm acesso aos servidores somam 62,7 milhões de usuários únicos, representando 28,2% de todos os internautas da América do Sul.

Já o consumo via peer-to-peer, rede de computadores que cada usuário vira um servidor como BitTorrent, Ares, Pirate Bay e Cuevana foram contabilizados 46,1 milhões de acessos únicos, representando 20,7% de todos os usuários de Internet da América do Sul

A Transmissão IPTV ilegal, que permitem acesso a eventos esportivos, canais de conteúdo premium e canais de emissoras populares que são distribuídos sem autorização é utilizada por 8,8 milhões de usuários únicos, representando 4% de todos os usuários de Internet da América do Sul.

“A pirataria online de vídeos representa uma ameaça substancial à proteção de direitos de propriedade intelectual. Todos sabemos que ela existe, mas essa é a primeira vez que a indústria de TV por assinatura na América do Sul faz um esforço para descrever e quantificá-la” diz Michael Hartman, vice-presidente sênior e diretor jurídico da Directv Latin America.

De acordo com Hartman, a pesquisa é o primeiro passo necessário para conscientizar as pessoas sobre o problema. “Isso ajudará a Alianza divulgar o problema e desenvolver estratégias para combater esse tipo de pirataria. As audiências na América do Sul merecem aproveitar a grande variedade de conteúdo audiovisual que está disponível para consumo, tanto em formatos tradicionais quanto online, mas a proteção de propriedade intelectual deve ser absoluta”, ressalta Hartman.

No primeiro semestre de 2015, os principais canais de televisão a cabo no Brasil exibiram uma campanha convidando os assinantes a não permitirem o avanço da pirataria.

Pirataria na TV paga

Em agosto do ano passado, a ABTA publicou o percentual de pirataria na TV paga. De acordo com a entidade, número de domicílios com conexão clandestina cresceu 8,6% no mesmo período, segundo levantamento feito pela consultoria H2R e apresentado por Rubens Hannun durante a 23ª edição da Feira e Congresso da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).

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