Pyr Marcondes
25 de setembro de 2019 - 14h25
“Acreditamos que nossa perspectiva, baseada em pessoas e máquinas trabalhando juntas, exige uma nova abordagem e a reinvenção dos negócios e de seus processos. A IA está permitindo que os líderes de negócios entendam mais do que nunca do que seus clientes e funcionários precisam. Através da IA e dos processos cosntruídos em torno de capacidades híbridas homem-máquina, as organizações são capa\zes de considerar essas necessidades, eprcebendo soluções que beneficiam os neg´coios e as pessoas”.
Esse é um trecho do capítulo final do livro “Humano + Máquina – Reinventando o Trabalho da Era da IA”.
Como o subtítulo explica, a obra, escrita por Paul R. Daugherty, chefe-executivo de tecnologia e inovação da Accenture, e H. James Wilson, diretor-executivo de tecnologia da informação e pesquisa de negócios da consultoria, está preocupado com a evolução da Inteligência Artificial no ambiente de negócios e, prioritariamente, com o impacto desse ingresso no âmbito do trabalho humano nas empresas.
Todos os royalties recebidos pelos autores pela venda do livro serão doados para programas de educação e retreinamento de pessoas do mundo corporativo focados no desenvolvimento de habilidades de transição para a era da inteligência artificial.
O livro visita sub-temas do impacto da IA desde o chão de fábrica (enorme, diga-se de passagem), passando pelo escritório (áreas de gestão, contabilidade, etc.), ingressando na mais óbvia de Pesquisa & Desenvolvimento, atendimento ao cliente, entre outros.
A tese dos autores é de que trabalho e trabalhadores podem e devem ser preparados para este período de transição em que vivemos e que somos nós, humanos, que devemos comandar esse processo de adaptação, tendo conhecimento do que é a poderosa Inteligência Artificial e do que pode vir a ser seu impacto.
No capítulo 5, que se chama “Ensinando” Corretamente Seus Algoritmos – Três papéis que os humanos desempenham no desenvolvimento e na implementação de IA Responsável”, os autores indicam, sem alertar em demasia contra o perigo, como nós, humanos, devemos cuidar para criarmos IA que não seja humanofóbica. Que não nos devore, basicamente.
Num trecho, esclarecem o que já sabemos, mas nem sempre praticamos (principalmente alguns malucos no Vale do Silício e na China): “… os sistemas de IA serão tão bons quanto os dados com que forem treinados”.
Na ótica dos autores, as transformações, dessa forma, serão benéficas e viveremos felizes para sempre, de mãos dadas com as máquinas.
Isso o futuro dirá, mas o livro é, sem sobra de dúvida, uma contribuição poderosa para a abordagem de tema tão relevante e, até agora, sem muita literatura tipo “how to” a disposição.
Acompanha o exemplar que recebi gentilmente da Accenture, uma sobre-capa com um QR Code que, acionado, nos leva para uma landing page do projeto. Dá uma olhada e leia o livro que é bem importante.