Assinar

Merged Realitty: agora sim, eu acredito!

Buscar
Meio e Mensagem – Marketing, Mídia e Comunicação

Merged Realitty: agora sim, eu acredito!

Buscar
Publicidade


17 de agosto de 2016 - 10h07

Tenho comentado isso a boca pequena com amigos, outro dia falei em público num evento (e arranquei espanto de uma plateia que havia ouvido dos palestrantes que me precederam exatamente o contrário) e agora publico aqui no ProXXIma essa opinião que difere de 100 entre 100 profissionais do mercado.

VR do jeito que temos hoje não vai rolar como uma plataforma escalável e relevante de marketing porque mesmo com o barateamento da tecnologia e sua difusão facilitada pela distribuição agora possível em mais larga escala, isola o usuário do mundo. A imersão é fantástica e única, mas não é ubíqua. Prende em vez de libertar. Isola em vez de integrar. Separa em vez de juntar. Amarra em vez de soltar. Ou seja, tudo que o mundo hoje não quer. Nem vai querer.,

Do jeito que está será apenas e tão somente uma plataforma episódica para experiências de marca circunscritas e pontuais. Que podem até ter seu valor e uso para determinadas ações, como por exemplo, a gente entrar numa agência de viagens, colocar o óculos e se ver nas Bahamas. OK, bárbaro. Mas é isso. Fim da história.

A simplificação da tecnologia e sua aparente difusão em larga escala é fake. Fake no sentido de não ser em larga escala coisa nenhuma. Experiências como a do The New York Times, que distribuiu milhares de óculos de realidade virtual para seus assinantes e leitores são muito legais, indiscutivelmente. Mas serão sempre para de vez em quando. Finito.

Merged Realitty pode ser o conceito tecnológico que mude esse cenário. Merged vem por conta de mesclar realidade real com realidade virtual num mesmo aparelhinho. Um óculos. Quem primeiro lançou o conceito foi a Microsoft, com seu HoloLens, que mistura a realidade virtual com cenas da realidade real. Agora, a Intel, em parceria com a própria Microsoft, lança o seu sistema proprietário chamado Projetc Alloy, que no sentido inverso, insere objetos reais na experiência virtual que o usuário vive usando o óculos.

O óculos segue sendo um trambolho como todos os demais, que temos que colocar no rosto e ficar feito uns idiotas vagando pela sala chutando cadeiras reais, enquanto vivemos a experiência fora da vida como ela é. Mas o princípio de que a realidade virtual vai se mesclar com a realidade real me parece a porta para que um dia essas coisas sejam de fato uma só. Que tal usando lentes de contato? Um chip na córnea? Hem?
Ainda está longe, mas agora, eu acredito !

Publicidade

Compartilhe

Veja também