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A aceleração do entretenimento digital e como a indústria de smartphones se prepara para isso

Ao idealizar um dispositivo e suas soluções tecnológicas, o principal ponto das empresas é identificar como determinado conjunto de recursos poderá ser útil na rotina das pessoas. Cada vez mais, a projeção destes componentes está baseada em sua capacidade “híbrida”, podendo auxiliar em situações de uso pessoal e também profissional, se adaptando às mais variadas necessidades do usuário. 


10 de junho de 2020 - 8h00

 

Por Renato Citrini (*)

O mercado de tecnologia passa por um momento de aprendizado, em que uma onda de mudanças comportamentais no ambiente offline gerou uma série de alterações no online. Sem poder praticar esportes ou ir a parques, restaurantes, bares, cinema ou até mesmo confraternizações domiciliares com familiares e amigos, as pessoas reforçaram o posicionamento da tecnologia como fonte de entretenimento. Neste cenário, o smartphone ocupa um papel central, funcionando como ponto de congruência para diferentes alternativas de diversão e para usuários com perfis variados.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto QualiBest na segunda quinzena de março deste ano, 42% dos brasileiros haviam assinado ou estavam interessados em serviços de streaming de vídeo pensando neste período de isolamento em casa. Em segundo lugar neste ranking de opções digitais de entretenimento, figuram os jogos eletrônicos (20%), enquanto as plataformas de streaming de música (18%) completam o pódio. E o smartphone, claro, está intrinsecamente conectado a todos estes desejos de mercado.

No segundo semestre de 2019, o levantamento Opinion Box Insights: Streaming de vídeo já havia apontado que 67% da população nacional que assina algum serviço de streaming utiliza o smartphone para consumir conteúdo, sendo o produto mais mencionado na pesquisa. Também divulgada no segundo semestre do último ano, a Pesquisa Game Brasil mostrou que o smartphone é não só a principal plataforma para jogos no Brasil (83%), como também a preferida (45,3%) entre os gamers.

Todos esses indicadores impactam diretamente a indústria de smartphones. Ao idealizar um dispositivo e suas soluções tecnológicas, o principal ponto das empresas é identificar como determinado conjunto de recursos poderá ser útil na rotina das pessoas. Cada vez mais, a projeção destes componentes está baseada em sua capacidade “híbrida”, podendo auxiliar em situações de uso pessoal e também profissional, se adaptando às mais variadas necessidades do usuário.

Há um forte movimento de mercado na busca por smartphones que ofereçam uma tela espaçosa, imagens em alta resolução, bateria que garanta longas horas de utilização sem necessidade de carregamento e processadores que assegurem um desempenho contínuo, sem travar. O sistema de áudio, com capacidade de proporcionar uma experiência imersiva com ou sem fones de ouvido, é outro aspecto importante. Sempre levando em consideração, também, a necessidade de oferecer a composição com equipamentos como tablets, notebooks, smartwatches e Smart TVs.

O atual momento reforça esses aspectos e mostra que as empresas desenvolvedoras de smartphones devem estar preparadas para estas demandas. Com a intensificação da integração entre pessoas e tecnologia que vem ocorrendo nas últimas semanas, a tendência é de que os consumidores passem a ser ainda mais exigentes, investindo em produtos que estejam interligados, de fato, aos seus anseios para utilização no cotidiano. Mais do que recursos tecnológicos, a principal conexão de um smartphone deve ser, sempre, com as pessoas.

(*) Renato Citrini é gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil

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