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A hora da independência. Por Sebastián Siseles

Diretor da Freelancer.com para a América Latina analisa as gerações X e Y e suas atitudes no mercado de trabalho


7 de maio de 2013 - 9h18

Por Sebastián Siseles
Diretor da Freelancer.com para a América Latina

Faz algum tempo que se fala sobre a “Geração Y”. Além da origem do termo, que surge como referência à chamada “Geração X”, que se referia, por sua vez, àqueles que ficaram adultos e ingressaram ao mercado de trabalho na década de 90, existem alguns aspectos interessantes neste conceito e, sobretudo, nas oportunidades que se abrem hoje aos que nasceram a partir de 1982.

Subitamente, podemos destacar o vínculo estreito que esta geração tem com as tecnologias. São hoje adultos hiperconectados, os primeiros a utilizarem todas as plataformas eletrônicas disponíveis para se comunicar. A geração Y, em contraste com seus antecessores, não procura tanto pela estabilidade profissional, nem um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Com determinação, dá preferência à gestão do tempo, o que faz com que se sintam mais abertos a procurar por novas opções de trabalho, que proporcionem flexibilidade em termos de horários, sem estabelecer fortes laços de fidelidade com as empresas.

Em contrapartida, esses profissionais mostram uma boa disposição para aprender e trabalhar onde há desafios e satisfação. Se o trabalho não fornece o benefício da flexibilidade, ou a atividade não atinge as expectativas, estarão dispostos a procurar novas alternativas de trabalho, sem que sejam mais vantajosas em termos financeiros.

Os dois aspectos mencionados fazem com que estes profissionais da “Geração Y” sejam particularmente abertos ao trabalho remoto ou à distância. São jovens que sabem que trabalhos podem ser realizados de qualquer lugar e sabem como utilizar todos os meios e plataformas para executá-los eficientemente.

Como consequência, a geração atual entende o poder que o uso de ferramentas tecnológicas tem para transformar nossas vidas. São oportunidades que as gerações anteriores não tiveram, consolidando o que há pouco tempo apenas se imaginava: as plataformas digitais quebram as barreiras das distâncias em todas as áreas da sociedade. A tecnologia eliminou os limites geopolíticos criados ancestralmente e que estão sendo deixados pra trás.

Isso significa que, hoje, muitos profissionais – e boa parte das empresas – entendem que a localização geográfica ou física do trabalhador não é mais relevante e que muitos trabalhos, em diversas áreas, podem ser realizados de qualquer canto do mundo. Diante disso, trabalhar como freelancer ou autônomo deixou de ser sinônimo de incerteza ou privilégio de alguns para se transformar na nova alternativa concreta, viável e, o mais importante, lucrativa e segura para cada vez mais profissionais.

Sem dúvida, estamos na presença de uma geração competente, que olha um mundo com audácia e convicção, onde a criatividade, a vida pessoal e, por que não dizer a liberdade, se misturam com a responsabilidade e a autonomia.

A mensagem da Geração Y é clara: a internet pode transformar nossas vidas e ajudar com nossa independência. O talento pessoal e profissional está disponível para aqueles que confiam neste novo jeito de ser. Sem dúvida, um exemplo para todos, já que qualquer um de nós pode se juntar a esta força de trabalho autônoma, eficiente e rentável para as organizações que já comprovaram padrões de qualidade.

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