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O ano da saúde mobile
Os dispositivos móveis e tecnologias vestíveis já permitem a análise de algumas condições do corpo humano, como batimento cardíaco e frequência do sono
Os dispositivos móveis e tecnologias vestíveis já permitem a análise de algumas condições do corpo humano, como batimento cardíaco e frequência do sono
6 de março de 2017 - 17h50
Por Jose Larrucea (*)
O ano de 2016 foi um período em que houve a quebra de vários paradigmas e a materialização de diversas ideias, além de tornar tangível algumas tendências que vínhamos observando.
O crescimento no uso de dispositivos móveis prova que essa tecnologia já se consolidou no mercado e levou a uma revolução ao proporcionar acesso à informação, impulsionar o comércio e proporcionar novas experiências para os usuários dessa plataforma.
Alguns deles, por exemplo, alteraram a maneira de usar o dispositivo – mudando do uso exclusivo das mãos para os olhos no momento em que houve o surgimento da realidade virtual e aumentada e de tecnologias vestíveis que utilizam um padrão de linguagem similar.
De acordo com o Social Media Week, em média, as pessoas usam os dispositivos móveis 157 vezes por dia para checar informações, ler, assistir um vídeo e digitar alguma coisa
De acordo com o Social Media Week, em média, as pessoas usam os dispositivos móveis 157 vezes por dia para checar informações, ler, assistir um vídeo e digitar alguma coisa. Isso prova que essa tecnologia já faz parte do cotidiano das pessoas.
Sendo mais específico em relação à categoria de saúde, os dispositivos móveis e tecnologias vestíveis já permitem a análise de algumas condições do corpo humano, como batimento cardíaco e frequência do sono, e alguns até ajudam a pessoa a manter um calendário fitness em meio à sua atarefada rotina.
Outras funcionalidades também permitem que os pais mandem fotos por serviços de mensagem instantânea para seu médico de confiança para que ele possa dar um diagnóstico inicial quando o atendimento é urgente.
De acordo com declarações feitas, em vídeo, pelos médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, o paciente que vai até um hospital, hoje em dia, já sabe sobre a sua condição. Eles são capazes de obter informações através da internet, que faz com que a conversa seja mais completa do que em uma consulta tradicional. Eles também conhecem mais detalhes sobre os médicos: sabem quem são eles, o que eles têm feito e no que eles são excelentes.
Como mencionado anteriormente, o dispositivo mobile está, claramente, se tornando, ou melhor, já se tornou uma espécie de controle remoto de nossas vidas. Mais do que isso, essa tecnologia irá permitir que diversos processos sejam acelerados, como proporcionar o agendamento de consultas online, que já é feito por empresas como BoaConsulta e Dr.Consulta, dentre outras no Brasil, e, inclusive, permitirá a compra de medicamentos e realizará a entrega desses produtos ou de resultados de exames.
Também é importante lembrar que a facilidade para ir até um hospital ou clínica foi proporcionada pelo dispositivo celular, que permitiu solicitar um táxi ou pedir um carro da Uber partindo da sua localização atual e levando o passageiro até o local mais próximo.
Ao chegar no hospital, é possível perceber que o celular também pode ter um papel importante ao guardar as informações do seu cartão de plano de saúde e o seu registro médico. Isso mostra que o que antes era apenas um canal para solucionar problemas e atender as necessidades primárias está se transformando em um canal de grande relevância.
Com base em tudo isso, é possível dizer que o canal mobile está atuando como um acelerador para a obtenção de uma vida mais saudável, para a tomada de decisões inteligentes no setor de saúde e para a promoção de tempo livre, que poderá ser usado pelos usuários para que eles desfrutem ainda mais de suas famílias.
(*) Jose Larrucea é CEO do Apontador.
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