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Por que investir em marketing programático: uma decisão tática ou estratégica?

A resposta para a primeira pergunta, o porquê de investir, é composta de três grandes ?porquês?:


25 de agosto de 2015 - 12h00

Por Antoine Curti

Por que investir em marketing programático? Essa deveria ser uma decisão tática ou estratégica? São perguntas relativamente simples, que agências e anunciantes devem se questionar com frequência.

Nos últimos dois anos, o mercado brasileiro se educou bem em relação ao que é a mídia programática e quais são as empresas que compõem este ecossistema. Contudo, ainda existem muitas dúvidas na hora de decidir sobre a melhor forma de integrar essa disciplina ao planejamento digital. Neste artigo, vamos ver algumas respostas para estas duas questões primordiais.

A resposta para a primeira pergunta, o porquê de investir, é composta de três grandes “porquês”:

1 – Ganhos em desempenho de mídia;
2 – Ganhos em eficiência operacional;
3 – Ganhos em coleta de dados/Insights.

No entanto, não basta só enxergar estes três pontos. É preciso mensurar e acompanhar os ganhos atingidos em cada um dos pilares para garantir que os benefícios saiam da teoria e façam a diferença na prática. Uma dica é fazer essas três perguntas todo mês para sua equipe de mídia:

a) Após inserir mídia programática no meu plano, quais KPIs (Key Performance Indicators) melhoraram e quais pioraram em minha campanha?;

b) Quais foram nossos ganhos operacionais (menos trabalho com PIs, peças, clicktags, prints, cancela/substitui)?;

c) Quais dados estamos coletando e qual o volume dessas audiências? Como a veiculação via programática contribuiu para o nosso relatório de BI/insights esse mês?;

O gráfico abaixo ajuda a ilustrar que os benefícios da mídia programática não estão atrelados necessariamente ao quanto você investe, mas ao percentual que os players gerenciados via programática representam no seu plano de mídia

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Esses ganhos acontecem por diversos fatores. Entre eles, os principais são:

• Dados acionáveis disponíveis em um único lugar;
• Redução drástica do volume de peças, trafficking, relatórios, under & over e Pedidos de Inserção (PIs) que devem ser gerenciados;
• Controle e agilidade para alterar budgets entre sites e canais com melhor performance, limite de frequência por usuário, táticas avançadas de bidding (ex.: pagar um Custo por mil impressões (CPM) mais caro para usuários de remarketing, e mais barato para usuários que nunca se engajaram com a marca);
• Relatórios de audiência para identificar, por exemplo, quais as diferenças de interesses entre os usuários que clicam na sua campanha em comparação aos usuários que, de fato, chegam até a conversão;
• Qualidade de branding com viewability, private deals e comunicação multi-channel (veicular display social, mobile e vídeo em uma única plataforma/login);

Para respondermos à segunda questão, se a decisão de investimento em mídia programática deveria ser uma decisão tática ou estratégica, é preciso primeiro listar suas expectativas e saber quais delas você pretende atingir através desse investimento específico em mídia programática. Geralmente, o melhor a fazer é classificar esses objetivos de duas formas: objetivos táticos e objetivos estratégicos. A classificação dependerá de quais são seus objetivos ao utilizar a mídia programática. Em sua maioria, objetivos táticos são quase 100% atrelados a uma métrica/indicador de mídia específico.

Alguns exemplos de objetivos táticos são:
• Quando possui uma campanha em andamento e quer encontrar novas formas de diminuir o CPC (Custo por Click) ou CPA (Custo por Ação);
• Quando precisa aumentar o CTR (Click Through Rate);
• Quando quer testar o inventário programático (qual será o CPM, alcance, CPC, etc.) para descoberta de novos sites;
• Quando tem necessidades específicas de branding, buscando melhores opções de targeting e viewability;

Já objetivos estratégicos se caracterizam por:
• Quando se quer aumentar a eficiência da área de mídia, e há um plano de como usar melhor essas horas liberadas;
• Quando se quer investir no desenvolvimento da sua equipe fornecendo treinamentos e contato com novas disciplinas e tecnologias, que irão reter os funcionários atuais e atrair novos talentos;
• Quando decide parar de buscar e analisar apenas o CTR, e passar a buscar a aproximação entre Marca e Consumidor, apresentando novos insights que geram novas discussões;

Concluindo, que a mídia programática será o futuro, o mercado já sabe. O desafio é saber, primeiro, quando e como inserir esse modelo no planejamento digital e, segundo, como gerenciar os ganhos obtidos. É importante lembrar que, nessa hora de decisão, não existe certo ou errado. Agências e Anunciantes trabalham com frequência os dois níveis, o tático e o estratégico, em momentos e campanhas diferentes. Tudo depende do timing e da maturidade de cada campanha e cliente, além da competência e da capacidade de mídia programática fornecida pelo parceiro que você escolheu para te ajudar em sua jornada.

Por Antoine Curti, executivo de contas da Turn Latin America

 

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