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Por R$ 199, Google lança Chromecast no Brasil

Aparelho permite compartilhar conteúdos entre TV e dispositivos móveis por meio de diversos aplicativos


4 de junho de 2014 - 10h00

POR IGOR RIBEIRO
Do Meio & Mensagem

 

Começa a ser vendido no Brasil nesta quarta-feira, 4, o Chromecast, do Google. O dispositivo estará disponível nas lojas eletrônicas do Extra, do Ponto Frio e da Casas Bahia, por R$ 199.

O pequeno aparelho, pouco maior que um pendrive, é acoplado ao televisor e funciona como um hub de aplicativos de conteúdo e entretenimento. Uma vez conectado, o usuário ganha controle sobre a TV por meio de dispositivos móveis, como um smartphone ou tablet.

Como o nome diz, o sistema Chrome é a base tecnológica do aparelho. É necessário que os televisores e dispositivos a compartilharem conteúdo estejam conectados na mesma rede wi-fi. Por meio da entrada HDMI, o Chromecast recebe o que se vê no celular ou no tablet e coloca na tela da TV, com a melhor definição disponível. Ele é compatível com as plataformas Android, Apple iOS e Chrome para Windows, Mac e Chromebooks.

“Ele permite que você veja na TV um vídeo do YouTube pelo qual buscou no celular e, ao mesmo tempo, procure por outros filmes para acrescentar à playlist, ou até ler e-mails, sem ter de parar o que está na tela”, explica Newton Neto, gerente de parcerias do Google. Diversos outros aplicativos já possuem compartilhamento com o Chromecast, como Netflix, Vevo, Rdio, Crackle e Google Play.

 

A diferença básica entre o que o Chromecast proporciona e o que já faziam Smart TVs é a possibilidade multitarefa e a rapidez. O novo dispositivo Google tem 2GB de memória flash que, somado ao processamento do dispositivo móvel, funciona de forma mais ágil que a maioria das TVs. Operar um smartphone para realizar essas tarefas também é mais conveniente do que o controle remoto convencional.


Ecossistema de Apps

Logo após lançá-lo nos Estados Unidos, em julho do ano passado, o Google abriu a um pequeno grupo de desenvolvedores a oportunidade de criar aplicativos para a plataforma, prometendo que em breve disponibilizaria a possibilidade a todos os interessados. Em fevereiro passado a empresa cumpriu a palavra e lançou o Software Development Kit (SDK) do dispositivo, permitindo que qualquer interessado começasse a testar e produzir apps para o Chromecast.

Desde então o número de funcionalidades vêm se expandindo progressivamente. “Acreditamos que um ecossistema de aplicações melhore ainda mais a experiência”, afirma Neto.

Apesar do hiato de um ano entre o lançamento no mercado americano e no brasileiro, o dispositivo só começou a ser vendido fora dos Estados Unidos recentemente. Em março passado o aparelho foi anunciado em 11 países, incluindo Alemanha, Canadá, Espanha, França, Inglaterra e Suécia. Em maio vieram outros, como Austrália, Coreia do Sul e Japão.

Além do Grupo Pão de Açúcar, a empresa também espera disponibilizar o produto em outros parceiros comerciais e lojas físicas. A diferença de preços entre real e dólar (custa US$ 35 nos Estados Unidos) se deve, em parte, pela importação do produto. Segundo Neto, a fabricação do Chromecast em território nacional não está descartada, mas não é a prioridade.

Seguindo a experiência internacional, o Google tem altas expectativas de vendas sobre consumidores que já possuem banda larga. Nos Estados Unidos, a cadeia Best Buy encerrou seu estoque de Chromecast em uma semana. Até hoje está na lista dos mais vendidos da Amazon. A empresa não revela valores, mas em seu relatório a investidores sobre o ano fiscal de 2013, o item “outras receitas” – que engloba tudo que não diz respeito à verba anunciante e à Motorola – foi o que mais apontou crescimento, chegando a US$ 4,97 bilhões, mais que o dobro de 2012.

Para divulgar o Chromecast, uma camapanha digital será lançada no Brasil, com criação da CuboCC. Veja a seguir o vídeo promocional do Google para o lançamento americano.
 

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