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Opinião

A tecnologia está no meio de nós… e requer comprometimento!

O fluxo de informações ficou mais intenso, mas também há mais transparência e necessidade de respeito às diferenças, uma vez que a conectividade expõe ao mesmo tempo que aproxima


12 de maio de 2022 - 6h00

A tecnologia provocou uma transformação em todas as camadas das relações humanas, impactando o consumo, a aprendizagem, a comunicação, o processo produtivo, os negócios e as interações sociais. Desde o surgimento da internet, o uso da tecnologia evoluiu rapidamente e se popularizou, fazendo com que ela ficasse cada vez mais acessível e presente no nosso dia a dia.

De acordo com a última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 82,7% dos domicílios nacionais possuem acesso à internet, sendo que o telefone celular é o equipamento mais usado para acessar à rede mundial de computadores, marcando presença em 99,5% das residências conectadas.

 

Cada vez mais será necessário investir em novas tecnologias, como Big Data, chatbots e Inteligência Artificial, para acompanhar as mudanças de comportamento e garantir o sucesso do e-commerce (Crédito: Shutterstock)

Com alguns cliques, é possível escolher o almoço, chamar um carro, pagar as contas do mês e até fazer o mercado. Além da praticidade, comprar on-line e receber os produtos sem sair de casa possibilita a comparação de preços com economia de tempo e agilidade. Por outro lado, essa comodidade deixou os consumidores mais exigentes. Cada vez mais será necessário investir em novas tecnologias, como Big Data, chatbots e Inteligência Artificial, para acompanhar as mudanças de comportamento e garantir o sucesso do e-commerce.

A sala de aula também já não é mais a mesma. O quadro negro está sendo substituído por lousas digitais que viram tela de projeção e conectam-se com a internet para auxiliar o processo de aprendizagem. Notebooks e tablets estão tomando o lugar de livros e cadernos. A lição de casa já não vem mais anotada na agenda: está no aplicativo ou nas plataformas de gerenciamento de estudo, que hoje não é mais necessariamente presencial.

O ensino à distância mostrou seu valor na pandemia e foi incorporado por muitas instituições que abraçaram o modelo híbrido, após o relaxamento das restrições, tirando vantagem dos recursos tecnológicos para oferecer uma educação mais acessível, fluida e sem fronteiras. O salto do modelo educacional analógico para o digital inclui ainda, a revisão e atualização das metodologias utilizadas com o objetivo de obter maior engajamento dos estudantes e melhorar a experiência do aprender.

Mas nada mudou mais do que a comunicação. Parece impossível pensar no mundo antes do e-mail e dos aplicativos de mensagem ‒ época na qual o telefone, a carta e o cartão-postal eram os meios utilizados para conversar com parentes, amigos e colegas de trabalho. O jornal, o rádio e a TV eram as fontes de informação, e quando a notícia era muito urgente, vinha por fax ou telegrama. Hoje, elas se espalham pelas redes sociais.

A internet conectou as pessoas, encurtou as distâncias e mudou a forma como nos relacionamos. As reuniões por videoconferência se tornaram corriqueiras, evitando deslocamentos. Marcas, empresas e instituições estabeleceram endereços digitais para estreitar o relacionamento com clientes e consumidores, monitorar a concorrência e diversificar as estratégias de vendas. Comunicação que gera métricas, produz indicadores e ajuda a nortear estratégias.

Se quando as máquinas surgiram a preocupação era se iriam substituir o trabalho humano, hoje o desafio é otimizar as ferramentas, racionalizar os custos e inovar. A automação industrial ‒ com o uso de Internet das Coisas (IoT, Internet of Things, em inglês), computação em nuvem e sensores ‒ promete promover maior conectividade, agilizando processos e aumentando a produtividade. A palavra de ordem é integração por meio da análise e correlação de dados.

O mundo ficou mais dinâmico, o fluxo de informações mais intenso, mas também há mais transparência e necessidade de respeito às diferenças, uma vez que a conectividade expõe ao mesmo tempo que aproxima. A tecnologia é muito bem-vinda e uma grande aliada, mas ela requer comprometimento com os valores construídos, consumidores, fornecedores, colaboradores e com toda a sociedade.

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