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Cansou de ser sexy, mas não de ser criativo

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Cansou de ser sexy, mas não de ser criativo

Ex-Cansei de Ser Sexy, Adriano Cintra concilia projetos musicais com sua produtora de áudio publicitário


25 de novembro de 2013 - 7h27

Por Isabella Lessa

Banda: Portugal On Demand
Hobby: Malhar
Filme: Amantes Passageiros (Pedro Almodóvar)

Quem ouve falar em Adriano Cintra, logo pensa no ex-baixista do Cansei de Ser Sexy (CSS). O músico, que deixou a banda em 2011, enveredou em outros projetos musicais, como o duo Madrid, ao lado da cantora Marina Vello (ex-Bonde do Rolê) e produziu faixas para o grupo mineiro Jota Quest e colaborou com o cantor paulistano Marcelo Jeneci.

Para além das praias musicais, Cintra também tem afinidade com outro tipo de criação. A ligação com o mercado publicitário está em sua árvore genealógica: os pais trabalharam em uma produtora de publicidade e o padrinho, Adalberto D’Alembert, trabalhou como diretor criativo na WMcCann. “Quando era pequeno, tinha fitas de rolo”, recorda-se.

Mas, apesar de trabalhar no ramo desde 1993, não estava certo de que rumo deveria seguir. “Estava no ensino médio e não sabia o que queria estudar e fui fazer japonês no curso de letras da USP”, diz. A paixão pela cultura oriental, no entanto, não o impediu de interromper o curso no terceiro ano.

Depois de ter passado por produtoras como Matrix e Apollo, onde trabalhou com André Abujamra, passou a focar na Coletiva Produtora, que pertence a ele e à publicitária Luciana Meula. Lá, ele se dedica a composições de trilhas de filmes, comerciais e campanhas. “Sempre lidei muito com criação. Na música ou na publicidade, é sempre um exercício criativo”, conta.

Como produtor musical e diretor criativo, ele coleciona trabalhos para as marcas CNA, Embraer, Quem Disse Berenice?, Vick e Ariel. Para mergulhar no processo criativo, Cintra se cerca de músicas, filmes e seriados. “A publicidade trabalha em cima de referências, então procuro desenvolver um trabalho mais autoral possível em cima daquela referência”, explica.

Agora, concilia a publicidade com a música do Madrid, algo impossível nos tempos de CSS. “Era muita pressão e virou um emprego”, afirma. “Com o Madrid, fazemos o que gostamos, do jeito que queremos”. A dupla acaba de lançar um EP com seis músicas, mas não tem previsão para shows. E ainda sobra tempo para ir à academia. “Vou todos os dias”.

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