O resumo de um aprendizado

Meio & Mensagem
27 de outubro de 2014 - 8h08

Por Amanda Boucault

Filme: Amores Brutos (Alejandro González Iñárritu)
Comida: estrogonofe de frango
Livro: O Diário de Anne Frank (Anne Frank)
Música: qualquer uma do Elvis Presley
Viagem: Costa Amalfitana (Itália)

Quando criança divertia-se com os comerciais que passavam na televisão. Já na faculdade de publicidade e propaganda, na Fundação Alvares Penteado (Faap), Luís Figueiredo desenvolveu a habilidade que tinha para escrever. Atualmente, o diretor de criação da Salles Chemistri aproveita a experiência dos profissionais com quem trabalhou para exercer o cargo e, assim como esperava de seus diretores, quer “fazer as ideias acontecerem”.

A dedicação resultou em prêmios como Cannes Lions, One Show, CCSP, Clio e London Festival. E o portfólio soma trabalhos para grandes marcas como Procter & Gamble, SBT, Chevrolet, Centauro, Discovery Channel, Coca-Cola e Philips. Mas, foi como estagiário na Dim Propaganda, em 2005, que deu os primeiros passos na carreira. Após quatro anos na agência aonde chegou ao cargo de redator, migrou para a Publicis. Durante esse período, teve a oportunidade de trabalhar na filial em Nova York. “Enquanto no Brasil escrevíamos muito texto, eles estavam mais preocupados em desenvolver a ideia da campanha”, observa. Em 2012, entrou como redator na Ogilvy, onde pôde desenvolver a forma de trabalho mais focada no conceito.

Desde junho deste ano, assumiu a direção da equipe de criação da Salles Chemistri. No seu processo de trabalho, resgata o que aprendeu com os colegas criativos que passaram pela sua trajetória, que resume assim: “A preocupação com os resultados do cliente, do Hugo Rodrigues; a busca pela simplicidade nas ideias, do Anselmo Ramos; o lado mais teórico e retórico da propaganda, do Beto Fernandez; e o talento para colocar grandes ideias de pé, do Leo Macias”.