Com Watson, da IBM, Ogilvy cria Cognitive Studio

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Bárbara Sacchitiello
5 de julho de 2017 - 18h50

Fernando Musa e a equipe do Cognitive Studio: Guiga Giácomo, Toni Ferreira, Daniel Martins e Bruno Perez (Crédito: Divulgação)

Computação cognitiva aliada à criatividade é a aposta da nova área de Ogilvy. Batizado de Cognitive Studio, o departamento já está em operação e pretende usar os recursos cognitivos para a criação de campanhas e cases para os clientes da agência.

A nova área faz uso da tecnologia do IBM Watson, plataforma de inteligência da IBM utilizada em todo o mundo, capaz de criar contexto e interpretar, com emoção, mais de 800 milhões de palavras por segundo.

Um dos trabalhos que o Cognitive Studio produziu já rendeu prêmios à Ogilvy. Por meio da tecnologia do Watson, a agência criou a ação “A Voz da Arte”, para a Pinacoteca de São Paulo. Por meio de inteligência artificial, as visitas do público no museu eram acompanhadas por um assistente virtual, que

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ouvia e respondia as questões relativas a algumas das obras da exposição. Todas as informações das peças da Pinacoteca foram armazenadas e processadas pelo Watson. O case rendeu três troféus na edição deste ano do Cannes Lions: uma Prata em Radio e dois Bronzes, sendo um em Mobile e o outro em Cyber.

O Cognitive Studio é comandado por Daniel Martins (diretor de operações), Toni Ferreira (diretor-geral de estratégia digital), Guiga Giácomo (diretor de criação) e Bruno Perez (diretor de atendimento).

Consultoria e Conteúdo
Essa é a terceira área anunciada pela Ogilvy recentemente. No início de junho, a agência anunciou que estava trazendo ao Brasil a Ogilvy Red, braço de consultoria do grupo, que atua no mercado internacional desde 2001. A proposta da divisão, que está alocada no escritório da Ogilvy, em São Paulo, é unir a expertise estratégica das consultorias a uma visão criativa, oriunda da própria atuação da agência.

Logo depois, a empresa apresentou o Content Studio, área dedicada a projetos de conteúdo para as marcas que são clientes da casa.

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