Prefeitura do Rio multa empresas por ações no carnaval
Segundo coordenador de licenciamento e fiscalização da capital fluminense, foram aplicados R$ 350 mil em multas
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Teresa Levin
27 de fevereiro de 2018 - 10h15
A prefeitura do Rio de Janeiro aplicou R$ 350 mil em multas a empresas que fizeram o que ela classificou como marketing de emboscada no carnaval. Foram encontradas mais de 120 irregularidades em ações nas ruas e em blocos, informou o coordenador de licenciamento e fiscalização da prefeitura do Rio Luiz Felipe Gomes. Ainda de acordo com ele, Amstel e Elo teriam sido as que mais fizeram exibição irregular de publicidade, mas Frangos Rica, Guaraviton, Supermercados Guanabara, Trident e Telecine também estiveram entre as marcas que desenvolveram ações sem autorização.
“Classificamos como marketing de emboscada porque em nossa fiscalização verificamos que as empresas não haviam pedido autorização para fazer esta publicidade”, explicou o executivo. Luiz Felipe acrescentou que Elo e Amstel exibiram suas ações em locais como mobiliários urbanos, bancas de jornal, indicadores de hora e abrigos de ônibus sem estarem autorizadas para isso. “Não pode exibir e deixar de pagar o tributo, a taxa de autorização de uso de área pública”, informou. O coordenador de licenciamento e fiscalização da Prefeitura do Rio acrescentou que as empresas foram notificadas e terão que pagar as multas pela publicidade irregular exibida ao público durante o período. As ações de fiscalização integraram o projeto Carnaval + Legal, da Prefeitura do Rio.
Outro lado
A Elo entrou em contato com a reportagem do Meio & Mensagem através de sua assessoria de imprensa. Segundo um comunicado, a Elo não praticou marketing de emboscada e nega que tenha sido multada ou notificada pela Prefeitura. “O acordo firmado entre a Elo e a LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) estabeleceu, pelo terceiro ano consecutivo, uma ação de patrocínio que previa como contrapartida à Elo o título de Cartão Oficial do Carnaval Carioca, além da exibição da marca em diversos locais estratégicos na Marquês de Sapucaí”, informou o texto. A Elo argumenta ainda que fora do Sambódromo o que houve foi compra de mídia, o que não se enquadra em marketing de emboscada.
O Telecine também informou que não recebeu multa ou notificação da prefeitura, nem fez nenhuma ação de marketing de guerrilha ou “de emboscada” durante o carnaval. “Durante o feriado, o Telecine deu continuidade à campanha institucional Verão Telecine, com compra de mídia tradicional, sem qualquer vínculo com o circuito do carnaval”, informou o canal através de um comunicado enviado por sua assessoria de imprensa.
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