Quatro pontos para prestar atenção

1 de novembro de 2022 - 7h06

Pela primeira vez desde a sua criação, o Web Summit terá uma trilha de conteúdos dedicada ao marketing de influência e à Creator Economy. Jim Louderback, ex-CEO da Vidcon, evento que vai desembarcar no Brasil em 2023 e do qual sou membro do conselho, conduzirá este palco que será um dos mais esperados pelos profissionais de marketing que circularão pelos pavilhões da edição 2022 do evento.

A Influência ganhou status de área essencial dentro de toda empresa que olha para o marketing digital com maturidade. Por essa razão, aqui vão quatro pontos para prestar atenção no seu planejamento de Influência para 2023, de acordo com a agenda proposta para o Web Summit deste ano:

Menos publi pelo publi e mais Produtos e Serviços co-criados com os criadores

Repensar as dinâmicas de como marcas e influenciadores vão trabalhar passa por entender que o modelo forjado no campo midiático pede novas maneiras de entregar mensagens de qualidade que conquistem os resultados esperados pelas marcas e também pelos criadores. Por isso, criadores e influenciadores estão ganhando cada vez mais espaço em projetos que deem origem a novos produtos e serviços a fim de oferecer mais do que conteúdo, mas resultado efetivo para criadores, marcas e consumidores.

Game on!

Se a categoria game já movimenta bilhões de dólares no mundo todo, por que ela ainda segue sendo negligenciada pela maior parte dos players? Serão, pelo menos, seis atividades voltadas para este mercado no Web Summit e que devem ganhar ainda mais espaço no planejamento das marcas.

Invista em creators

Não é de hoje que marcas deixaram de ser o único foco dos bons criadores. Já existe todo um mercado para investidores que buscam creators para seus portfólios de investimento. E esta dinâmica vai além de construir programas de fomento e profissionalização. Estamos falando de marcas e investidores lucrando com criadores e vice-versa.

Web3 é a porta da nova economia do criador

Esse ponto aborda a mais nova fronteira dos negócios digitais desde a retomada do Web Summit, em 2021. Se durante toda a última década modelamos negócios em torno da influência a partir da veiculação de mídia, a Web3 abre espaços para modelos de negócios que ainda não foram bem desenhados, mas que mudarão as possibilidades de trabalhos com criadores, e mais, fomentarão novos tipos de criadores que vão além da criação de conteúdo e conseguem resolver problemas complexos das marcas, da estratégia ao tático.

Portas em automático!
Partiu, Web Summit!