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Para Meta, metaverso será de todos e não estará acima da vida real

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Para Meta, metaverso será de todos e não estará acima da vida real

Naomi Gleit, head de produto da Meta, detalhou princípios seguidos pela empresa em seus investimentos na construção da Web 3.0


7 de novembro de 2022 - 18h23

Representando a Meta no último dia do Web Summit, Naomi Gleit, head de produto da Meta, tomou o palco para explicar o que a empresa define como metaverso e o futuro desses investimentos.

 

Além de Naomi, outros representantes da empreitada tecnológica no metaverso que estiveram no Web Summit foram o fundador do Second Life e co-fundador do The Sandbox (Crédito: Paulo Mumia)

Na sua definição, o metaverso é o futuro da internet, uma forma de experienciar a web fora das duas dimensões já populares (pela tela do computador e do celular). “É tornar o tempo que você está online melhor”, disse.

A Meta está investindo bilhões anualmente na construção do metaverso. Conforme a executiva, é uma aposta inovadora e, portanto, representa um risco que vale a pena ser tomado.

Apesar disso, o metaverso não será de propriedade única e exclusiva da Meta. A empresa é uma das companhias que domina o que conhecemos da Web 2.0 a partir de suas diversas plataformas sociais, mas, desta vez, o intuito não é esse.

“Acho que nenhuma empresa vai tomar conta do metaverso assim como a internet”, opinou. “Pensando no nível de investimento da indústria, não será só da Meta, mas da Apple, Microsoft, Bytedance, entre outras empresas apostando nisso”, complementou.

Assim como a Meta não dominará o metaverso, o metaverso não dominará a vida real. Segundo Naomi, existe uma concepção errônea de que ambos são excludentes, mas a visão da Meta sobre o metaverso é que ele será um complemento a realidade, para ser usado quando as pessoas não conseguem estar juntas em um mesmo lugar, caso vivido pelo mundo durante a pandemia da Covid-19.

Para a Meta, outros usos do metaverso envolverão sua aplicação em uma educação mais interativa, gameficada e imersiva, em práticas de saúde, ensino de estudantes de medicina, para consumir conteúdo de forma que o usuário se sinta inserido no storytelling e outros.

Parte disso envolve o investimento da empresa em aparelhos que visam melhorar a experiência do usuário interagindo com realidade virtual, como o Oculus Quest, produzido pela Meta. Para isso, Naomi diz que a empresa busca reduzir o tamanho dos aparelhos e torná-los mais acessíveis.

Quanto a repetir os erros do passado vivenciados pela Meta enquanto Facebook, a executiva afirmou que um dos objetivos no desenvolvimento desse novo produto é se adiantar aos erros cometidos e buscar uma regulação mais atenta, envolvendo demais players do setor.

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